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segunda-feira, 7 de maio de 2012

AS MUDANÇAS NA POUPANÇA. por Heitor de Paola

http://www.heitordepaola.com/

O QUE EU ESCREVERIA NUM BLOG HOJE:


AS MUDANÇAS NA POUPANÇA


A Caderneta de Poupança foi criada por D Pedro II para atingir dois objetivos:


1- Criar no povo a noção da necessidade de poupar, ao invés de gastar tudo no consumo


2- Financiamento das obras do governo. Para tanto oferecia uma taxa de juros de 0,5 % ao mês, taxa que era consagrada mundialmente como razoável rendimento de títulos seguros.


As ações, como sempre, eram um mercado oscilante, mais rendoso e mais arriscado. E assim foi durante quase 120 anos! O monstro inflacionário surgido após as políticas demagógico-populistas da ditadura Vargas e, mais tarde, os gastos exagerados de JK principalmente para construir uma inutilidade no meio do nada, obra entregue a dois comunistas e outros empreiteiros espertalhões e ladrões que hoje representa ainda um dos maiores gastos governamentais para sustentar uma corja (veja matéria abaixo: Os Dois Quintos dos Infernos). A expansão para o Oeste não necessitava de Brasília, como o demonstra aquela feita com muito mais proveito e menos gastos governamentais nos Estados Unidos. 


Nem Collor, um liberal aloprado que deixou a economia nas mãos de marxistas-leninistas, mexeu na Popança de forma definitiva, confiscando o capital, mas devolvendo em prestações 18 meses depois, sem mexer nos rendimentos. A Poupança jamais foi responsável por taxa de juros, criada para financiar a corja através de títulos públicos, estes sim deveriam simplesmente desaparecer, mantendo a poupança que reúne ricos e pobres no mesmo barco. Mas, quem disse que comunistas se preocupam com igualdade, uma das maiores mentiras de Marx? Importam-se sim com a manutenção de gastos crescentes para reforçar o Partido Príncipe (apud Gramsci) ou a Nova Classe (apudMillovan Djilas) ou como era oficialmente chamada no “paraíso dos proletários”: a Nomenklatura, como o demonstrou Mikhail Voslensky).


Fico pasmo de ver economistas liberais defendendo esta medida totalitária como meio de baixar a taxa de juros e não a única medida cabível: a diminuição dos gastos estatais com o encolhimento do governo e sua retirada da economia, através da desestatização total, a começar, como eu sempre disse, pela Petrobrás, Banco do Brasil, Caixas Econômicas e extinção do câncer chamado BNDES! Mas nem o “super-liberal” Roberto Campos, com a faca e o queijo nas mãos, mexeu nestes cancros nacionais e depois de que deixou o governo passou a criticar os outros pelo que ele mesmo não fez, criando o corretíssimo termo Petrossauro, que ele não liquidou porque não era tão liberal assim! No Brasil todos os governos, com a exceção dos três primeiros governos militares, seguem a máxima de Cícero sobre um Governador da Sicilia: “Entrou pobre na Sicilia rica e saiu rico da Sicilia pobre”!


Peço também encarecidamente que não me mandem mais petições ou o que seja contra a corrupção. Este não é um problema! Serve apenas para esconder o óbvio: diminuam o Estado e a corrupção diminuirá de forma espetacular! Acabem com a farra do BNDES e cairá a uns 20% do atual. Capitalistas devem investir do próprio bolso e não mendigando dinheiro público - ou não são capitalistas. Assim são os canalhas Gerdaus, os Eikes, etc.: rastejadores do Palácio do Planalto, envergonhando os verdadeiros capitalistas que construíram o Mundo Ocidental.

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