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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Blogueiro de extrema-esquerda glorifica o ensino finlandês, mas a verdade é mais dura e cruel

Blogueiro de extrema-esquerda glorifica o ensino finlandês, mas a verdade é mais dura e cruel…

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Fonte: Blog do Tarso
A Finlândia tem a melhor educação do mundo. Lá todas as crianças tem direito ao mesmo ensino, seja o filho do empresário ou o filho do garçom. Todas as escolas são públicas-estatais, eficientes, profissionalizadas. Todos os professores são servidores públicos, ganham bem e são estimulados e reconhecidos. Nas escolas há serviços de saúde e alimentação, tudo gratuito.
Na Finlândia a internet é um direito de todos.
A Finlândia se destaca em tecnologia mais do que os Estados Unidos da América.
Sim, na Finlândia se paga bastante imposto: 50% do PIB.
O país dá um banho nos Estados Unidos da América em matéria de educação e de não corrupção.
Na Finlândia se incentiva a colaboração, e não a competição.
Mas os neoliberais-gerenciais, privatistas, continuam a citar os EUA como modelo.
Difícil o Brasil chegar perto do modelo finlandês? Quase impossível. Mas qual modelo devemos perseguir? Com certeza não pode ser o da privatização.
Meus comentários
O efeito psicológico do post parecia até impressionar alguns, mas a alegria durou pouco, pois um comentarista foi pesquisar e descobriu que das 20 instituições que mais produziram artigos científicos nos últimos dez anos, nada menos que 13 são norte-americanas. Nenhuma veio da Finlândia. Vejam a lista:
1) Academia Russa de Ciências (Rússia) – http://www.ras.ru
A instituição, espalhada em inúmeros centros pelo território russo, tem grande produção científica nas áreas de geociência, química e ciência dos materiais. O site central só está disponível em russo, mas vários centros regionais possuem páginas com versão em inglês.
2) Universidade do Texas (EUA) – http://www.utexas.edu
Os vários campi da universidade têm diversos de seus cursos de pós-graduação (como os de engenharia, história latino-americana e astronomia) entre os melhores dos EUA, além de ter destaque em biologia, em especial nos estudos sobre evolução.
3) Universidade Harvard (EUA) – http://www.harvard.edu
A mais tradicional universidade norte-americana, fundada em 1636, também prima pelo ecletismo. Contudo medicina, odontologia e direito ocupam posição de destaque nos programas de pós-graduação. Cada faculdade ou escola tem seu sistema de inscrição on-line diferenciado.
4) Universidade de Tóquio (Japão) – http://www.u-tokyo.ac.jp
Distribuída por três campi, além de diversos centros de pesquisa, a instituição tem reputação de excelência em praticamente todas as áreas do conhecimento, embora a maior distinção fique com os cursos de ciências exatas e biológicas. Dominar o idioma japonês é requisito básico para a pós-graduação.
5) Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA) – http://www.ucla.edu
Os programas de pós-graduação englobam todas as áreas do conhecimento, mas a universidade destaca as pesquisas médica, educacional, literária e astronômica.
6) Universidade de Illinois (EUA) – http://www.uillinois.edu
Com três campi principais (em Chicago, Urbana-Champaign e Springfield), a instituição tem entre seus pontos fortes a produção científica em química e engenharia. Os candidatos aos programas de pós-graduação devem procurar informações no campus de interesse.
7) Universidade de Michigan (EUA) – http://www.umich.edu
A instituição tem numerosos programas de pesquisa em áreas de ponta da engenharia e da ciência médica, além de um enfoque especial em ciências sociais. Praticamente todas as áreas, porém, estão bem representadas. Cada área tem seu próprio sistema de admissão para a pós-graduação.
8) Universidade de Wisconsin (EUA) – http://www.wisc.edu
Ciências agrárias e sociais são as áreas em que a produção científica da universidade mais se destaca, estando entre as dez primeiras do mundo. Candidatos estrangeiros aos cursos de pós-graduação podem se inscrever on-line.
9) Universidade de Washington (EUA) – http://www.washington.edu
Os programas mais procurados por estudantes de pós-graduação na universidade estão na Faculdade de Artes e Ciências e incluem, principalmente, ciências biológicas e humanidades. Para avaliar os candidatos estrangeiros ao seu programa de pós-graduação, a universidade tem um sistema especial disponível no site.
10) Universidade de Toronto (Canadá) – http://www.utoronto.ca
A instituição canadense ocupa posição importante graças à excelência na pesquisa médica, nas neurociências e na psicologia. Mas a universidade oferece cursos de praticamente qualquer área. Os candidatos aos programas de pós-graduação devem falar diretamente com o departamento de interesse.
11) Universidade Johns Hopkins (EUA) – http://www.jhu.edu
A tradicional instituição de Maryland, na Costa Leste americana, tem a pesquisa em biologia, bioquímica e medicina como seus pontos fortes. Os candidatos aos programas de pós-graduação são aconselhados a procurar diretamente seu departamento de interesse.
12) Universidade de Minnesota (EUA) – http://www.umn.edu
Química, ciências ambientais e ciência da computação estão entre as áreas nas quais os quatro campi da instituição são líderes em pesquisa. Cada um dos campi tem sistemas de admissão próprios para a pós-graduação, todos já disponíveis on-line.
13) Universidade de Kyoto (Japão) – http://www.kyoto-u.ac.jp
Química e farmacologia são os destaques da produção científica dessa universidade japonesa fundada em 1897. A instituição exige domínio do idioma japonês. Cada departamento tem seu próprio sistema de admissão.
14) Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) – http://www.berkeley.edu
Pesquisas nas áreas de física, economia e química são áreas em que a produção científica da instituição está entre as dez maiores do mundo. O sistema de inscrição para a pós-graduação está centralizado e vale para todos os cursos, exceto para a Escola de Direito e para a Escola Haas de Negócios.
15) Universidade Stanford (EUA) – http://www.stanford.edu
Engenharia, ciência da computação e economia são as áreas nas quais os pesquisadores de Stanford (foto) mais produzem. Os requisitos para a inscrição variam consideravelmente de departamento para departamento.
16) Universidade Cornell (EUA) – http://www.cornell.edu
A universidade está entre as dez maiores produtoras de pesquisa do mundo nas áreas de matemática, ciências agrárias e ecologia. A inscrição on-line para a pós-graduação está centralizada, embora alguns cursos requeiram uma pré-inscrição.
17) Universidade de Cambridge (Reino Unido) – http://www.cam.ac.uk
As ciências exatas são o reduto da única instituição britânica da lista, especialmente a ciência espacial, a química, a física e a engenharia. Ao contrário das suas contrapartes americanas, Cambridge não exige taxa de inscrição.
18) Universidade da Pensilvânia (EUA) – http://www.upenn.edu
Outra das universidades americanas a refletir a supremacia do país na pesquisa biológica, a instituição também ocupa papel importante na área econômica. Para os interessados em seus cursos de pós-graduação, a universidade sugere como primeira providência o contato com o grupo ou o programa específico que o candidato quer cursar, já que o sistema varia bastante.
19) Centre National de la Recherche Scientifique (França) – http://www.cnrs.fr
O Centro Nacional da Pesquisa Científica, formado por uma série de núcleos de pesquisa espalhados pela França, se destaca, em termos de produção científica, na química e nas ciência dos materiais, mas também abrange as ciências humanas. As oportunidades para cientistas estrangeiros em busca de aperfeiçoamento no CNRS são basicamente para pós-doutorado.
20) Universidade de Osaka (Japão) – http://www.osaka-u.ac.jp
A tradição japonesa de produzir boa ciência exata se reflete no desempenho da instituição, uma das líderes mundiais nos campos da química e da ciência dos materiais. O método de admissão varia muito de acordo com a área escolhida para a pós-graduação. A universidade recomenda que o candidato entre em contato com o departamento de interesse.
Para a coisa ficar ainda mais constrangedora para Tarso, outro comentarista lembrou que de acordo com oranking das melhores universidades do mundo, a melhor finlandesa está em um fantástico… 109º lugar. Já das 15 primeiras colocadas, 10 são dos Estados Unidos.
Como se vergonha pouca fosse bobagem, ainda temos a bolha de educação superior estatal da Finlândia, que gerou uma grande massa de desempregados com curso superior. E a maioria deles é formado em coisas como História da Arte, Letras e Filosofia, que, em termos de mercado de trabalho, agrega pouco.
Constatação cruel deste leitor: “Um monte de finlandeses pagam até 50% do PIB do país para financiar uma educação pública que não leva a nada.”
É claro que esse modelo de “educação 100% estatal” só serve para enganar trouxas. Na verdade, um país com 100% de educação estatal perde até a condição de julgar a si próprio, pois a escola pública tem servido para que a esquerda crie uma legião de zumbis com cartilhas de doutrinação.
É por isso que Tarso anseia por uma educação 100% estatal. E é exatamente por isso que devemos fugir da proposta dele. Que ele vá enganar outro…

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