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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

VÍTIMAS DO TERRORISMO - MÊS DE DEZEMBRO


15/12/67 - Osíris Motta Marcondes,  bancário – SP
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.
 
18/12/69 - Elias dos Santos - Soldado do Exército – RJ
Havia um aparelho do PCBR na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou um tiro de pistola 45 contra Elias dos Santos.
 
10/12/70 - Hélio de Carvalho Araújo - Agente da Polícia Federal – RJ
No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi seqüestrado pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca. Após interceptar o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre 38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e, a uma distância de dois metros, atirou, duas vezes contra o agente Hélio. Os terroristas levaram o embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o hospital Miguel Couto, morreu no dia 10/12/70.
 
13/12/71 - Hélio Ferreira de Moura - Guarda de Segurança – RJ
Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.


http://www.ternuma.com.br/ternuma/index.php?open=20&data=1208&tipo=2

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Julio Severo: O grande pai soviético

Quem, em sã consciência, pode substituir nossos pais e nossas mães? O Estado, com sua burocracia impessoal, embora bastante pessoal quando a questão são seus privilégios? O agente do Conselho Tutelar, que está ali no balcão da repartição pública, apenas carimbando documentos e cumprindo horário para receber o seu salário no final do mês? Ou o pedagogo cheio das idéias idiotas de Paulo Freire, fazendo greve pelos motivos mais espúrios e achando que os menores são meros “agentes de transformação social”? Alguém trocaria seu pai e sua mãe por esses tipos vazios e completamente inócuos?




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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O Manifesto da Igualdade Polaca.flv

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domingo, 27 de novembro de 2011

INTENTONA COMUNISTA de 35 - MORTOS ENQUANTO DORMIAM. MAS OS COMUNISTAS NEGAM ATÉ HOJE


INTENTONA COMUNISTA de 35 - MORTOS ENQUANTO DORMIAM. MAS OS COMUNISTAS NEGAM ATÉ HOJE

NOTÍCIAS DE JORNAL VELHO: ALGUMAS COISAS QUE MUITOS NÃO SABEM - Carlos I.S. Azambuja

27/11/2011

Resumo: Uma série de fatos que servem para relembrar a verdade sobre o terrorismo no Brasil. © 2005 MidiaSemMascara.org

VOCÊ SABIA?

- Que no governo João Goulart algumas organizações de esquerda condenavam a luta pela reforma agrária, porque seu triunfo daria origem a um campesinato conservador e anti-socialista? Isso está escrito na página 40 do livro “Combate nas Trevas”, de Jacob Gorender, que foi dirigente do PCB e um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, em 1967.

Que no governo João Goulart já existiam campos de treinamento de guerrilha no Brasil? Em 4 de dezembro de 1962, o jornal ”O Estado de São Paulo”noticiou a prisão de diversos membros das famosasLigas Camponesas, fundadas por Francisco Julião,num campo de treinamento de guerrilhas, em Dianópolis, Goiás.

- Que afora o PCB, por seu apego ao ortodoxo“caminho pacífico” para a tomada do poder, foram os trotskistas o único segmento da esquerda brasileira que não pegou em armas nos anos 60 e 70?

- Que o primeiro grupo de 10 membros do Partido Comunista do Brasil - então partidário da chamada linha chinesa de “guerra popular prolongada” para a tomada do poder - viajou para a China ainda no governo João Goulart, em 29 de março de 1964, a fim de receber treinamento na Academia Militar de Pequim? E que até 1966 mais duas turmas foram a Pequim com o mesmo objetivo? (livro “Combate nas Trevas”, de Jacob Gorender).

- Que no regresso da China, esses militantes, e outros, foram mandados, a partir de 1966, para a selva amazônica a fim de criar o embrião da “guerra popular prolongada” que resultou naquilo que ficou conhecido como Guerrilha do Araguaia, somente descoberto pelas Forças Armadas em abril de 1972, graças à prisão de um casal, no Ceará, que havia abandonado a área, desertando?

Que mais da metade dos cerca de 60 jovens que morreram no Araguaia, para onde foram mandados pela direção do PC do B, eram estudantes universitários, secundaristas ou recém-formados, segundo as profissões descritas na Lei que, em 1995, constituiu a Comissão de Desaparecidos Políticos?

- Que a expressão “socialismo democrático” - hoje largamente utilizada por alguns partidos e candidatos - induz a um duplo erro: o de apontar no rumo de um hipotético socialismo que prescindirá do Estado da Ditadura do Proletariado, acontecimento nunca visto no mundo, e o de introduzir a idéia de que o Estado mais democrático que o mundo já conheceu, o Estado Proletário não é democrático? (livro “História da Ação Popular”, página 63, de autoria dos atuais dirigentes do Partido Comunista do Brasil, Aldo Arantes e Haroldo Rodrigues Lima).

- Que no início de 1964, antes da Revolução de Março, Herbert José de Souza, o “Betinho” já pertencia à Coordenação Nacional da Ação Popular? (livro “No Fio da Navalha”, do próprio “Betinho”, páginas 41 e 42).

- Que em 31 de março de 1964, quando da Revolução,“Betinho” era o coordenador da assessoria do Ministro da Educação, Paulo de Tarso, em Brasília? (livro “No Fio da Navalha”, páginas 46 e 47).

- Que pouco tempo antes da Revolução de Março de 1964, o coordenador nacional do “Grupo dos Onze”, constituídos por Leonel Brizola, era “Betinho”,designado pelo próprio Brizola? (livro “No Fio da Navalha”, páginas 49 a 51).

- Que em março de 1964 o esquema armado de João Goulart “era uma piada”; e que “o comandante Aragão, comandante dos Fuzileiros Navais, era um alucinado e eu nunca vi figura como aquela”? (livro “No Fio da Navalha”, página 51).

Que já em 1935 Luiz Carlos Prestes, o “Cavaleiro da Esperança”, era um assalariado do Komintern (3ª Internacional)? Isso está escrito e comprovado no livro “Camaradas”, do jornalista William Waak, que teve acesso aos arquivos da 3ª Internacional, em Moscou, após o desmanche do comunismo.

Que Luiz Carlos Prestes foi Secretário-Geral do Partido Comunista Brasileiro por 37 anos, ou seja, até maio de 1980, uma vez que foi eleito em setembro de 1943, quando ainda cumpria pena por sua atuação na Intentona Comunista? (livro “Giocondo Dias, uma Vida na Clandestinidade”, de Ivan Alves Filho, cujo pai, Ivan Alves, pertenceu ao partido).

- Que 4 ex-militares dirigiram o PCB desde antes de 1943 até 1992: Miranda, Prestes, Giocondo Dias e Salomão Malina? Ou seja, dirigiram - ou melhor, comandaram - o PCB por cerca de 50 anos?

- Que após o desmantelamento do socialismo real, que começou pela queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, foi considerado que “o marxismo-leninismo deixou de ser uma ferramenta de transformação da História para tornar-se uma espécie de religião secularizada, defendida em sua ortodoxia pelos sacerdotes das escolas do partido”? (livro “Nos Bastidores do Socialismo”, de autoria de Frei Betto).

- Uma frase altamente edificante: “Quero deixar claro que admito a pena de morte em uma única exceção: no decorrer da guerra de guerrilhas”. Seu autor? Frei Betto, em seu livro “Nos Bastidores do Socialismo”, página 404.

- Que em fins de agosto de 1995 - 16 anos após a anistia - o governo enviou ao Congresso Nacional um projeto, logo transformado em lei, dispondo sobre “o reconhecimento das pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de participação, em atividades políticas, no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979”?

- Que esse projeto definiu que deveria ser criada uma Comissão Especial, composta por 7 membros, com a atribuição de proceder ao reconhecimento de pessoas que tenham falecido de causas não naturais “em dependências policiais ou assemelhadas”?

- Que da relação de pessoas desaparecidas que acompanhou o projeto constavam os nomes de 136 militantes da esquerda considerados desaparecidos políticos que, por opção própria, pegaram em armas para instalar em nosso país uma República Democrática Popular semelhante àquelas que o povo, nas ruas do Leste Europeu, derrubou, nos anos de 1989 e 1990?

- Que entre esses nomes, estavam os de 59 guerrilheiros desaparecidos no Araguaia, quando tentavam implantar o embrião do modelo chinês de“guerra popular prolongada”?

Que as famílias de todos esses guerrilheiros do Araguaia já foram indenizados com quantias que variam de 100 mil a 150 mil reais?

- Que, por conseguinte, à vista do que está escrito na lei, para que essa indenização fosse concedida, a área de selva de cerca de 7 mil quilômetros quadrados em que a guerrilha se instalou, foi considerada uma“dependência policial ou assemelhada”?

- Que duas senhoras, integrantes da Comissão que representam as famílias dos desaparecidos, Iara Xavier Pereira e Suzana Kiniger (ou Suzana Lisboa)foram militantes da ALN e receberam treinamento militar em Cuba?

- Que Iara Xavier Pereira participou de diversas “ações”armadas, conforme ela própria revela, na página 297, do livro “Mulheres que Foram à Luta Armada”, de autoria de Luiz Maklouf?

Que essas senhoras ou suas famílias foram indenizadas pela morte de 4 pessoas? Iuri Xavier Pereira, Alex de Paula Xavier Pereira e Arnaldo Cardoso Rocha (todos membros do Grupo Tático Armado da ALN, com treinamento militar em Cuba, mortos nas ruas de São Paulo em tiroteio com a polícia), irmãos e marido de Iara Xavier Pereira, quetambém recebeu treinamento militar em Cuba, e Luiz Eurico Tejera Lisboa (treinado em Cuba), marido de Suzana Lisboa, que com ele também recebeu treinamento na paradisíaca “ilha da liberdade”? Que, no total, 600.000 mil reais, foi quanto os contribuintes pagaram a essas duas senhoras?

- Que a mídia, a famosa mídia que faz a cabeça das pessoas, jovens e adultos, nunca registrou esse“pequeno trecho” altamente edificante da História recente de nosso país?

Mas, há mais, muito mais! VOCÊ SABIA que o guerrilheiro do Araguaia, Rosalino Cruz Souza, conhecido na guerrilha como “Mundico”, incluído na relação de “desaparecidos políticos”, sabidamente“justiçado”, no Araguaia, pela também guerrilheira“Dina” (Dinalva Conceição Teixeira) - cujos familiares foram também indenizados - teve sua família indenizada? Não pelo Partido que o mandou para lá e o matou, mas por nós, contribuintes?

VOCÊ SABIA que a família do coronel aviador Alfeu Alcântara Monteiro, morto em 2 de abril de 1964 - cuja esposa, desde sua morte, recebe pensão militar - foi também aquinhoada com os tais 150 mil reais, com o voto favorável do general que, na Comissão, representava as Forças Armadas? Que, depois, esse mesmo general, em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo”, buscando justificar seu voto, disse que no processo organizado pela Comissão constava que o coronel havia sido morto com “19 tiros pelas costas”?E, diz o general: “depois vim a saber que ele foi morto com um único tiro”.

Caso o ilustre general, que também é advogado,antes de dar seu voto, tivesse consultado o Inquérito Policial Militar instaurado na época, para apurar o fato, arquivado no STM como todos os demais inquéritos, teria constatado a versão real: dia 2 de abril de 1964, o brigadeiro Nelson Freire Lavanère Wanderley deveria receber o comando da então Quinta Zona Aérea, em Porto Alegre, do mais antigo oficial presente que era o coronel Alfeu Alcântara Monteiro, reconhecidamente janguista. O coronel recusou-se a transmitir o comando e reagiu, atirando e ferindo o brigadeiro Wanderley, sendo morto com um tiro de pistola 45 pelo também coronel-aviador Roberto Hipólito da Costa, que acompanhava o brigadeiro. Ou seja, o coronel Hipólito matou em legítima defesa de outrém, conforme concluiu o Inquérito, sendo absolvido pela Justiça Militar.

Que Carlos Marighela, morto nas ruas de São Paulo, delatado voluntária ou involuntariamente por seus companheiros do Convento dos Dominicanos, e Carlos Lamarca, morto no sertão da Bahia, tiveram seus familiares indenizados, embora a esposa de Carlos Lamarca já recebesse pensão militar? Ou seja, as ruas de São Paulo e o sertão baiano foram considerados, também, pela Comissão, “dependências policiais ou assemelhadas”.

Mas não terminou; eles querem mais, muito mais.VOCÊ SABIA que membros da Comissão pensaram reivindicar a promoção de Lamarca a general?

VOCÊ SABIA que o atual Ministro da Justiça também propôs a promoção de Apolônio de Carvalho (um ex-militar expulso do Exército em 1935 e posteriormente fundador e militante do PCBR e, posteriormente banido do país em troca de um embaixador seqüestrado) a general?

Que amplos setores da mídia e toda a esquerda vêm difundindo por todos esses anos a versão de que“a resistência armada” à “ditadura” no Brasil dos anos 60, foi uma resposta ao Ato Institucional nº 5, que“fechou” o regime?

Que isso não é verdade, pois o Ato Institucional nº 5, que teria “fechado” o regime, foi assinado em 13 de dezembro de 1968?

Que, antes disso, a esquerda armada já havia atirado uma bomba no Aeroporto dos Guararapes, em25 de julho de 1966, matando um jornalista e um Almirante e ferindo um General?

Que já havia atirado um carro-bomba contra o Quartel-General do II Exército, em São Paulo, matando o soldado sentinela Mario Kosel Filhoem 26 de junho de 1968?

Que já havia assassinado, ao sair de casa, na frente de seus filhos, o Capitão do Exército dos EUA Charles Rodney Chandler, tachado nos panfletos deixados sobre seu corpo, de “agente da CIA” ?

Que um dos assassinos - um sargento expulso da Polícia Militar de São Paulo pela Revolução de 1964 -várias vezes entrevistado, vive hoje, tranqüilamente, em São José dos Campos, após ter sido anistiado pela ditadura militar “fascista”, indenizado e reintegrado à PM, como reformado?

- Que em 1968, antes, também, do Ato Institucional nº 5, o Major do Exército da Alemanha Edward Von Westernhagen, que cursava a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, foi morto na rua por um grupo do Comando de Libertação Nacional (COLINA), constituído por dois ex-sargentos, um da Aeronáutica e outro da Polícia Militar do Rio de Janeiro, sendo o crime, na época, atribuído a marginais?

Que ele foi morto por ter sido confundido com o capitão do Exército boliviano Gary Prado, que participou da caçada a Che Guevara, no ano anterior, em seu país, e que, por isso, deveria ser “justiçado”,que também cursava a Escola de Comando e Estado-Maior? (livros “A Esquerda Armada no Brasil”, e “Memórias do Esquecimento”, de Flávio Tavares).

Que antes do Ato Institucional nº 5, guerrilheiros do PC do B chegados da China em 1966 já se encontravam no Brasil Central preparando a Guerrilha do Araguaia?

Que era essa a tática utilizada pela esquerda armada para instalar no Brasil um pleonasmo (uma República Popular Democrática): matar, matar e matar?

Que a alucinada esquerda armada não matava apenas seus “inimigos”, mas também os amigos e companheiros?

Veja a relação dos companheiros assassinados, a título de “justiçamento”, sob a alegação de que sabiam demais, demonstravam desejo de pensar com suas próprias cabeças e que, por isso, representavam um perigo em potencial. Não que tenham traído, mas porque poderiam (futuro do pretérito) trair:
- Márcio Leite Toledo (ALN) em 23 de março de 1971;
- Carlos Alberto Maciel Cardoso (ALN) em 13 de novembro de 1971;
- Francisco Jacques Alvarenga (RAN-Resistência Armada Nacionalista) em 28 de junho de 1973;
- Salatiel Teixeira Rolins (PCBR) em 22 de julho de 1973;
- Rosalino Cruz - “Mundico”, na Guerrilha do Araguaia;
- Amaro Luiz de Carvalho – “Capivara” (PCR), em 22 de agosto de 1971, dentro de uma Penitenciária, em Pernambuco;
- Antonio Lourenço (Ação Popular), em fevereiro de 1971, em Pindaré-Mirim/MA;
- Geraldo Ferreira Damasceno (Dissidência da Var-Palmares) em 19 de maio de 1970, no Rio de Janeiro;
- Ari da Rocha Miranda (ALN), em 11 de junho de 1970, em São Paulo.

Que o militante da Resistência Armada Nacionalista, Francisco Jacques Alvarenga,“justiçado” dentro do Colégio em que era professor, no Rio de Janeiro, por um Comando da ALN, teve seus passos previamente levantados por Maria do Amparo Almeida Araújo, também militante da ALN?

Que foi ela própria quem revelou esse detalhe no livro “Mulheres que Foram à Luta Armada”, de Luiz Maklouf ?

Que Maria do Amparo Almeida Araújo é atualmente a presidente do “Grupo Tortura Nunca Mais” de Pernambuco, entidade criada para denunciar as torturas e assassinatos da chamada “repressão”?

- Finalmente, leiam este trecho, altamente significativo, considerando a identidade de seu autor: “No curso de Estado-Maior, em Cuba, esmiuço a história da revolução cubana e constato evidentes contradições entre o real e a versão divulgada pela América Latina afora (...) Muitas ilusões foram estimuladas em nossa juventude pelo mito do punhado de barbudos que, graças ao domínio das táticas guerrilheiras e à vontade inquebrantável de seus líderes, tomou o poder numa ilha localizada a 90 milhas de distância de Miami. Balelas, falsificações (...) O poder socialista instituiu a censura, impediu a livre circulação de idéias e impôs a versão oficial.
Os textos encontrados sobre a revolução cubana são meros panfletos de propaganda ou relatos factuais, carentes de honestidade e aprofundamento teórico (...) O Partido Comunista é o único permitido, e em seus postos importantes reinam os combatentes de Sierra Maestra ou gente de sua confiança, em detrimento dos quadros oriundos do movimento operário (...) Os contatos com as organizações de luta armada (de toda a América Latina) são feitos através do S2 (Inteligência), conseqüência das deturpações do regime. A revolução na América Latina não seria uma questão política e sim, usando as palavras do caricato Totem, “de mandar bala”.
Nos relacionamos com os agentes secretos, que tentam influenciar na escolha de nossos comandantes, fortalecem uns companheiros em detrimento de outros, isolam alguns para criar uma situação de dependência psicológica que facilite a aproximação, influência e recrutamento; alimentam melhor os que aderem à sua linha e fornecem informações da nossa Organização, concedem status que vão desde a localização e qualidade da moradia à presença em palanques nos atos oficiais; não respeitam nossas questões políticas e desconsideram nosso direito à auto-determinação”.

Totem, acima mencionado, é o general Arnaldo Ochoa, comandante do Exército em Havana, no início dos anos 70, fuzilado nos anos 80, sob a acusação de ser narcotraficante.

O que acima foi transcrito está nas páginas 178 a 181 do livro “Nas Trilhas da ALN”, de autoria de Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz (“Clemente”), o último dos “comandantes” da Ação Libertadora Nacional que recebeu treinamento militar em Cuba.“Clemente” foi autor de vários assaltos a bancos, estabelecimentos comerciais, assassinatos e“justiçamentos” - ou planejamento deles - como o do seu próprio companheiro Márcio Leite Toledo e do presidente da Ultragaz em São Paulo, Henning Albert Boilesen, em 15 de abril de 1971.

Ao concluir o curso em Cuba, nos idos de 1973,“Clemente” foi viver em Paris, somente regressando ao Brasil após ter sido um dos anistiados pelo presidente Figueiredoderrubando outro mito até hoje difundido pelas esquerdas de todos os matizes: o de que a Anistia não foi Ampla, Geral e Irrestrita. Hoje, vive no Rio de Janeiro. Dá aulas de violão para crianças e participa de eventos culturais organizados pelo Movimento dos Sem-Terra.

Carlos Eugenio Sarmento Coelho da Paz,"Clemente", jamais foi preso, apesar se gabar de ter assassinado cerca de 10 pessoas. 
Veja seus depoimentos nos links: Clemente eClemente I
[Pelos vídeos podem perceber o quanto o assassino frio e covarde Carlos Eugêniodebochou das pessoas de bem ao adotar o codinome: CLEMENTE
Também perceberam que a covardia é inerente aos comunistas, foram covardes em 35 quando assassinaram adversários que estavam dormindo e nas ações de 64 e continuam traiçoeiros e covardes nos dias atuais.]
Por: Carlos I. S. Azambuja, historiador.

missionário desafia pregadores da TV a levarem o “evangelho da prosperidade” ao sertão do Brasil onde até “urubu morre de fome”


No meio de ossadas de animais, missionário desafia pregadores da TV a levarem o “evangelho da prosperidade” ao sertão do Brasil onde até “urubu morre de fome”

Junto a uma ossada, um Missionário gravou um protesto bastante contundente, e convidou os Pastores que pregam na TV a conhecerem a realidade das cidades mais pobres do sertão brasileiro.
“Esse vídeo é um desabafo. Eu queria convidar os senhores evangelistas da TV, que estão nas grandes metrópoles, cidades com maiores índices de desenvolvimento humano, para virem pregar o evangelho falso da prosperidade nessa região, uma terra em que urubu morre de fome e só missionário compromissado com o Reino dos céus sobrevive”, declara o Missionário.
Ironizando a prática recorrente nas igrejas neopentecostais, o Missionário pede para que os pregadores da televisão visitem a região assolada pela seca e pobreza para que levem as riquezas mencionadas em suas pregações ao local: “Eu faço um apelo a vocês: se quiserem conhecer essa região, uma das localidades menos evangelizadas do Brasil, já que tudo que vocês tocam vira ouro podem vir aqui, transformar a vida desse povo. Aí sim, nós vamos dar credibilidade ao falso evangelho da falsa prosperidade”.
Citando passagens bíblicas em que o cristão é exortado a viver com o básico, como roupas e alimento, ele desafia novamente os pregadores da teologia da prosperidade. “Quero ver você, pregador da TV, pregar o evangelho da prosperidade na favela da Rocinha, ou no sertão do Ceará ou do Piauí, nas regiões menos evangelizadas, com pobreza extrema, onde as pessoas vivem com bolsas do governo federal, R$ 90, R$ 130, R$ 160 por mês. Quero ver vocês construírem suas catedrais, comprarem aviões, viverem luxuosamente, num lugar como esse” desafia.
O Missionário encerra seu desabafo convidando os líderes cristãos a uma reflexão: “Fica aqui o meu apelo: usem o dinheiro que vocês estão gastando na compra de jatinhos, mansões, ternos de R$ 10 a R$ 20 mil e relógios caros, para pregar o evangelho e abrir igrejas nas cidades de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, que é estabelecido pela ONU – quanto menor, maior a pobreza) do Brasil, nas cidades mais miseráveis desse país. Aí sim, vocês estarão cumprindo o mandamento de Cristo”.
Fonte: Gospel +

N O T I C I A S da U C R Â N I A: O PREÇO DA VIDA

N O T I C I A S da U C R Â N I A: O PREÇO DA VIDA: Em Kyiv lembram o preço da vida em 1933 Tyzhden (Semana), 22.11.2011 Valeria Burlakova Muitas vezes você pode ver, como próximo das ess...

N O T I C I A S da U C R Â N I A: VENHA, ACENDA UMA VELA !

N O T I C I A S da U C R Â N I A: VENHA, ACENDA UMA VELA !: Dia 26 de novembro Os ucranianos PRANTEIAM neste dia os 7 milhões de conterrâneos que morreram de fome ( HOLODOMOR )  Memorial HOLO...

Ucrânia 1932-1933 Sete milhões de mortos no Holocausto "esquecido"


HOLODOMOR SETE MILHÕES DE MORTOS NO HOLOCAUSTO ESQUECIDO

Ucrânia 1932-1933
Sete milhões de mortos no Holocausto "esquecido"
por Eric Margolis


Em 1999, quando escrevi sobre o esquecido Holocausto na Ucrânia. Fiquei surpreso ao receber várias mensagens de jovens americanos e canadenses de origem ucraniana me revelando que, até lerem minha coluna, nada conheciam sobre o genocídio de 1932-33 no qual o regime de Josef Stalin matou sete milhões de ucranianos e enviou outros dois milhões para campos de concentração.
Como, perguntava eu, poderia tal amnésia histórica afligir a tantos?
Para judeus e armênios, os genocídios que seus povos sofreram são lembranças vivas que ainda influenciam seus cotidianos. Mesmo hoje, no 79º. aniversário da destruição de um quarto da população ucraniana, aquele crime gigantesco quase desapareceu no buraco negro da história.
O mesmo ocorre com o extermínio dos cossacos do Don, pelos comunistas, na década de 1920, dos alemães do Volga em 1941 e as execuções em massa e deportações para campos de concentração de lituanos, letões, estonianos e poloneses. Ao final da Segunda Guerra, os "gulag" de Stalin mantinham 5,5 milhões de prisioneiros, 23% deles ucranianos e 6% bálticos.
Quase desconhecido é o genocídio de dois milhões de muçulmanos de povos da ex-URSS: chechenos, inguchétios, tadjiques, tártaros da Criméia, basquires e casaques. Os guerrilheiros que lutam pela independência da Chechênia e que hoje são rotulados de "terroristas" por Estados Unidos e Rússia são netos dos sobreviventes dos campos de concentração soviéticos.
Adicione-se a esta lista de atrocidades esquecidas o assassinato, na Europa Oriental, entre 1945 e 1947, de pelo menos dois milhões de alemães étnicos, a maioria deles mulheres e crianças, e a violenta expulsão de mais 15 milhões de alemães, quando dois milhões de meninas e mulheres alemãs foram estupradas.
Dentre estes crimes monstruosos, a Ucrânia aparece como a maior vítima em termos de números. Stalin declarou guerra ao seu próprio povo em 1932 [O articulista comete um equivoco histórico. Stalin não era ucraniano. A Ucrânia estava sob o domínio da URSS. Anatoli Oliynik], ao enviar os comissários V. Molotov e Lazar Kaganovitch e o chefe da NKVD (polícia secreta) Genrikh Yagoda para esmagar a resistência de fazendeiros ucranianos à coletivização forçada. [Não havia "fazendeiros" na Ucrânia. Havia aldeões. O modelo agrícola naquela época era o da pequena propriedade, a maioria de subsistência, razão pela qual a população rural na Ucrânia era altíssima. AO e OK].
A Ucrânia estava isolada. Todas as reservas de alimentos e animais foram confiscadas. Os esquadrões da morte da NKVD assassinavam "elementos antipartido". Furioso porque poucos ucranianos estavam sendo executados, Kaganovitch - em tese o Adolf Eichmann da União Soviética - estabeleceu uma cota de 10.000 execuções por semana. Oitenta por cento dos intelectuais ucranianos foram assassinados. Durante o áspero inverno de 1932-33, 25.000 ucranianos eram executados, por dia, ou morriam de inanição e frio.Tornou-se comum o canibalismo.
A Ucrânia, diz o historiador Robert Conquest, parecia uma versão gigante do futuro campo da morte de Bergen-Belsen. A execução em massa de sete milhões de ucranianos, três milhões deles crianças, e a deportação para o "gulag" de mais dois milhões (onde a maioria morreu) foi oculta pela ropaganda soviética. Os ocidentais pró-comunismo, como Walter Duranty, do "New York Times", os escritores britânicos Sidney e Beatrice Webb e o primeiro-ministro francês Edouard Herriot viajaram pela Ucrânia, mas negaram denúncias de genocídio e aplaudiram o que eles chamaram de "reforma agrária" soviética. Aqueles que se levantaram contra o genocídio foram rotulados de "agentes do fascismo".
Os governos dos EUA, Reino Unido e Canadá, contudo, estavam bem informados sobre o genocídio, mas fecharam os olhos, inclusive bloquearam grupos de ajuda que iriam para a Ucrânia.
Os únicos líderes europeus que gritaram contra os assassinatos cometidos pelos soviéticos foram, ironicamente e por razões cínicas e de autopromoção, Hitler e o ditador italiano Benito Mussolini.
Como Kaganovitch, Yagoda e outros veteranos e oficiais do Partido Comunista e da NKVD eram judeus, segundo Hitler, o comunismo seria uma conspiração judaica para destruir a civilização cristã. Versão que se tornou amplamente aceita por toda uma amedrontada Europa.
Quando veio a guerra, o presidente dos EUA Franklin D. Roosevelt e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill se tornaram aliados de Stalin,embora eles soubessem que seu regime já tinha matado pelo menos 30 milhões de pessoas muito antes que o extermínio de judeus e ciganos por Hitler tivesse sequer começado. No estranho cálculo moral de extermínios em massa, apenas os alemães foram culpados. Mesmo Stalin tendo assassinado três vezes mais gente do que Hitler, para Roosevelt ele ainda era o "Uncle Joe" ("Tio Joe"). A aliança EUA-Reino Unido com Stalin fez deles parceiros no crime. Roosevelt e Churchill ajudaram a preservar o regime mais assassino da história, para o qual eles entregaram metade da Europa em 1945.
Após a guerra, as esquerdas tentaram encobrir o genocídio soviético.
Jean-Paul Sartre chegou a negar que o "gulag" tenha existido. Para os aliados ocidentais, o Nazismo era o único mal eles não poderiam admitir serem aliados de assassinos em massa. Para os soviéticos, promover o holocausto judeu perpetuava o antifascismo e mascarava seus próprios crimes.
Os judeus, inexplicavelmente, viram seu holocausto como o único. Foi a "raison detre" de Israel. Eles temiam que se divulgassem outros genocídios ocorridos naquele tempo pudesse reduzir a importância do deles. É da natureza humana!
Enquanto hoje, a academia, a imprensa e Hollywood concentram a atenção no holocausto judeu, ignoram a Ucrânia. Nós ainda caçamos assassinos nazistas, mas não caçamos assassinos comunistas. Há poucas fotos do genocídio ucraniano e do "gulag" stalinista, e muito poucos sobreviventes. Homens mortos não contam histórias.
A Rússia nunca perseguiu nenhum de seus assassinos em massa, como se fez na Alemanha.
Mas todos nós conhecemos os crimes de Adolf Eichmann e Heinrich Himmler, e sabemos o que foi Babi Yar e Auschwitz. Mas quem lembra os assassinos em massa soviéticos Dzerzhinsky, Kaganovitch, Yagoda, Yezhov e Beria? Não fosse o escritor Alexander Solzhenitsyn, nós poderíamos nunca ter sabido dos campos da morte soviéticos como Magadan, Kolyma e Vorkuta. A todo tempo aparecem filmes sobre o terror nazista, enquanto o mal soviético some da visão ou se dissolve na nostalgia.
As almas das milhões de vítimas de Stalin ainda clamam por justiça !!!

Tradução: Daniel Freixieiro Sampaio
http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=2945

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pedro da Veiga: ESCÂNDALO DA CANÇÃO NOVA ATINGE OS COMENTARISTAS P...

Pedro da Veiga: ESCÂNDALO DA CANÇÃO NOVA ATINGE OS COMENTARISTAS P...: Sobre o mais recente escândalo envolvendo a Canção Nova e o programa concedido por esta emissora católica ao deputado petista Edinho Silv...

Olhas azuis malignos já diria o molúsculo!


Louras e segregadas: agora, o racismo é anti-louro


A impostura dos direitos cívicos nos EUA. São louras, não pertencem a nenhuma minoria, não foram envolvidas em qualquer despistagem de "substâncias perigosas" nem em qualquer escândalo sexual. Cometeram um crime imperdoável: venceram 15 dos 17 jogos e os responsáveis pelo desporto de Nova Iorque tinham de encontrar um alibi para as excluir. Inventaram a desculpa: as regras proibem que se joguem mais de 16 partidas. A equipa foi eliminada por despacho. O racismo impiedoso tem destas coisas.

Copa no dos outros é refresco!!!!!

É pouco ou quer mais, o país é loteado para a copa. Vc que trabalha vai pagar todos os custos, ainda vai bancar cotas de "meia entrada grátis" para tribos indígenas (que não são considerados mais brasileiros pelas ongs, e esquerdalhas afins, traduzindo: tudo que é 'boliviano' esperto!). Além disso a soberania nacional é ignorada, há um país Fifa que desapropria o que quiser e lhe manda a conta. Fora que são proibidas bandeiras e hino brasileiro... Quer pouco ou quer mais... Isso é só o começo!!!!!


http://lilicarabinabr.blogspot.com/2011/11/milagre-da-copa-bolsa-familia-no-hotel.html

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Graça no país das maravilhas: CARTA AOS MOÇOS- REINALDO DE AZEVEDO

Graça no país das maravilhas: CARTA AOS MOÇOS- REINALDO DE AZEVEDO: Moças e moços das universidades públicas dos Brasil, - Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas...

Why Beauty Matters - LEGENDADO PT-BR

O bico do tentilhão: Impressões finais sobre a USP

O bico do tentilhão: Impressões finais sobre a USP: Não vou mais empregar** meu precioso tempo (seria como deixar de ler Flaubert para ouvir Lula) tratando de uma parcela INSIGNIFICANTE de '...

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sábado, 12 de novembro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Os bolsonaros da esquerda sao piores




Acautelai-vos, que este artigo já começa na voadora – aí vai uma citação de Jair Bolsonaro (PP-RJ):
“O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem”.
Eis agora algumas citações da minha mamãe:
“Junta esses brinquedos A-GO-RA ou vou te fazer engolir essas porcarias um por um!”
“A comida tá esfriando! Ou você desliga esse chuveiro e vem almoçar, ou vou te dar uma cintada tão dura que você vai ficar com a bunda quente pra esquentar a comida!”
“Agora senta aí, fecha a boca e come!”
“Se quando eu voltar encontrar uma louça em cima da pia você vai ver o que faço com essa espada-de-são-jorge.”
“Presente de aniversário? Você que decida logo o que quer, ou vou é te dar uma surra de aniversário.”
Não são todos que entendem essas sutilezas – sobretudo aqueles criados a leite de pêra pela avó. Os que reconhecem esse tipo de frase sabem que a única vantagem de ter pais violentos é que eles não têm aquela insuportável mania de entrar no quarto da gente sem bater – eles batem antes de entrar, depois que entram e saem batendo.
Parece um pouco cruel? Só se você reprovou 3 vezes a primeira série, para ter um tamanho de quinta quando chegou na terceira. Minha primeira lição de existencialismo foi que eu apanhava em casa por ser o último fitoplâncton da cadeia – já na escola, estando adiantado, apanhava apenas pelo “bem comum” almejado pela social-democracia. As porradas eram rouanetadas pelo Ministério da Cultura, da Educação, do Esporte, do Desenvolvimento e desconfio até que o de Minas e Energia. Queria ver se uma diretora que fiscalizasse a pancadaria nos corredores seria eleita democraticamente pelos alunos. Como diria Sartre, se apanhamos na escola, é porque somos apanháveis.
Uma grande verdade é que as relações entre pai e filho são sobretudo determinadas por quem senta a porrada em quem. A principal razão para os filhos respeitarem os pais – quaisquer pais – é que os últimos são mais fortes. Mas este é um terreno da alçada familiar – e por mais terrível que seja, não devemos nos intrometer nas famílias alheias. Nem na do Bolsonaro.
É uma questão civilizatória a liberação de uns cascudos intramuros familiares. Infelizmente, os “libertadores” alunos comunistas da UFF devem entender mais de liberar a maconha do que de civilização.

Bolsonaro foi convidado a discutir homoafetividade na UFF (Universidade Federal Fluminense). Quem convida Bolsonaro sabe o que vai ouvir, como já bem teve de explicar o Reinaldo Azevedo.
Os comunistecos de iMac da Universidade o vaiaram, impediram sua fala, o perseguiram até um táxi que ia tomar para fugir da turba (o Bolsonaro não vai pra faculdade de Pajero, como essa galera?) e só conseguiu sair ileso da patuléia enfurecida por ter sido escoltado pela polícia. As vaias, como mostra o vídeo no blog do Tio Rei, o chamavam de “nazista”, “assassino” e “torturador”. Bolsonaro sequer tem ficha corrida para ser chamado de “racista”. Tudo o que têm contra ele é uma resposta à Preta Gil, em que nitidamente não entendeu uma pergunta da cidadã, confundindo palavras e dizendo que um filho seu não namoraria um gay (quando Preta Gil havia falando em negro). Chame Che Guevara de “racista”, “assassino” e “torturador”, coisas que ele comprovadamente o era (ao contrário de Bolsonaro), e veja qual vai ser a reação dessa camorra.
Bolsonaro é um raro caso de deputado reduzido. Houve-se falar em seu nome e imediatamente se pensa que ele é um conservador radical de direita, um homofóbico. Quantas pessoas defenderam Marina Silva ou Netinho de Paula (PCdoB-SP, aquele pagodeiro espanca-mulheres), que não parecem muito afeitos a permitir a homossexualidade em um filho sem lhes aplicar uns croques, sem repetir o tempo todo que são “homofóbicos”?
Mas Bolsonaro não é só isso – como Marina Silva e Netinho de Paula não são apenas evangélicos. Qualquer pessoa com QI acima de 60 sabe que punir estupradores, seqüestradores e homicidas é uma idéia até que aceitável. Quando Maria do Rosário (PT-RS, que agora é Secretária dos Direitos Humanos da dona Dilma) defendeu que o estuprador Champinha era “apenas uma criança” (aquele que após torturar e destruir o corpo de Liana Friedenbach a matou degolada), Bolsonaro respondeu com uma delicadeza que Rosário não merecia que ela então poderia contratá-lo para ser motorista dos filhos dela. Reação da petista: chamar Bolsonaro de estuprador. Ou seja: estuprar pode; defender o estuprador pode; não pode é querer que ele seja punido – na União Soviética, o estuprador é você.
Não importa o quanto Maria do Rosário reclame ou peça a cassação do mandato de Bolsonaro – quem é o radical desequilibrado? Eu prefiro viver num mundo em que, já que terei de conviver com estupradores, as outras pessoas sejam Bolsonaros, e não Marias do Rosário.
Para entender um Bolsonaro, não custa procurar no Google por discursos sobre José Dirceu, o ex-guerrilheiro que foge da pergunta se já matou alguém e orquestrador do mensalão. Aparentemente, dos 513 deputados, são poucos os que indigitaram formalmente o réu para que ele respondesse sobre suas atividades. Bolsonaro era um destes “radicais extremistas”. Com educação, o mesmo “fascista filhote da ditadura” lembra que a imprensa está livre há 20 anos (ou seja, não nega que estava presa na ditadura), e lembra que nenhum militar (nem ele) querem impedir a abertura dos arquivos da guerrilha do Araguaia – na tal “Comissão de Verdade”. Com 513 deputados, parece que nenhum teve coragem de falar da corrupção do PT, de que os presos da ditadura eram assaltantes, seqüestradores e estupradores, do negócio milionário que são as indenizações da ditadura. Falar verdade agora virou “extremismo”?

A atuação de Bolsonaro como parlamentar é muito maior do que ser “um homofóbico” só por declarações num programa de TV. Ele também já declarou ser contra agressão aos gays. Apenas discursa, com os argumentos ruins que sejam, preferir que seus filhos sejam heterossexuais. Eu também preferiria que meus filhos ouvissem Metallica a Companhia do Pagode. E não vou nem entrar em detalhes dos métodos corretivos que usaria caso eles se desviassem para o mau caminho.
Mas dicursar, ao invés de sentar a borrachada, é considerado “fascismo” pelos nossos universitários, como demonstra a UFF. Eles devem entender muito de ciência política. Os mesmos que adoram defender sistemas de planificação econômica muito parecidos com o fascismo (em que o governo regula a produção, distribuição e imprensa), mas chamam todos os seus inimigos, que defendem a democracia justamente porque discursam, de “fascistas”.
O princípio libertário, magnificamente definido por Walter Block no indispensávelDefendendo o Indefensável, é apenas a idéia de que não se deve agredir alguém ou sua propriedade sem motivo – ou seja, sem que alguém lhe agrida ou ameace antes. Walter Block é um conservador cristão. Ele acredita que desde a prostituição até o homossexualismo são coisas erradas. Mas não acredita que essas coisas devam ser punidas – ainda mais com cadeia. A força estatal deve servir apenas para crimes de violência. É tão simples quanto parece.
Bolsonaro erra ao optar pela agressividade para “curar” homossexuais? Nitidamente. Eu mesmo já argumentei que esse tal de Dia do Orgulho Hetero é o orgulho de não dar o rabo, apesar da tentação. Mas vejamos o que defendem seus críticos: se Bolsonaro argumenta, com palavras e após ser convidado, contra o que quer que seja (algo que diferencia uma democracia do fascismo que dizem que Bolsonaro defende), precisa sair de uma Universidade públicagratuitaedequalidade sob escolta. Imagine o que essa galera faria se subisse ao poder… eles não são libertários, pois não entendem de liberdade.
Também chamam Bolsonaro de “reacionário”. Eu tomaria como elogio. Na mitologia grega, o fogo (símbolo da razão) foi dado aos homens por Prometeu (“aquele que enxerga antes”), enquanto os males foram liberados ao mundo por um descuido de seu irmão Epimeteu (“aquele que só enxerga depois”). Ser reacionário, saber como as coisas reagem antes que elas aconteçam, ter cautela ao invés de acreditar cegamente na benevolência de alguma força escolhida no presente, é característica de pessoas experientes. O revolucionário é aquele que acredita no poder das armas dadas ao povo – o reacionário é aquele que já descobriu que todo tiro disparado faz a arma ter um repuxo forte sobre o próprio atirador. Ele aprende com o tempo a esperar essa reação.
Já os revolucionários, que querem mudar toda a sociedade – ou seja, sempre querem te obrigar a se comportar desta ou daquela maneira, através dos graus de violência que lhe estejam disponíveis – acreditam apenas na força propulsora da sua própria benevolência em governar o próximo. Os comunistas usaram esse termo nos versos da “Internacional” e os nazistas na “Canção de Horst Wessel” para qualificar seus inimigos.
Ser reacionário é ser “radical” apenas por não permitir que revolucionários ditem nosso rumo? Radical também vem de raiz – de quem está firmemente plantando, com forças para crescer. O problema mesmo são os caóticos cujo único triunfo de que podem se gabar ainda está no futuro. Por que chamar Bolsonaro de “radical” e “ultra-direitista”, mas não lembram que Maria do Rosário, José Dirceu, Tarso Genro, Cândido Vacarezza, Celso Amorim e Marco Aurélio “Top-Top” Garcia são “radicais de extrema-esquerda” cada vez que seus nomes são citados? Há elogios a Stalin feitos por mais de um nome citado neste rol. O Bolsonaro já defendeu algum Mussolini, que matou bem menos?
Não custa lembrar que Bolsonaro dá uns tabefes é nos próprios filhos se eles se comportam como ele não quer. Eu já apanhei por menos. Enquanto Bolsonaro solta essas frases inconseqüentes (portanto, não reacionárias) num programa de TV fora do expediente, Tarso Genro dá felizes declarações de que o PT aproximou o Brasil “um pouquinho a mais do socialismo” na Caros Amigos sem ninguém reduzi-lo a “um extremista”.
Ademais, Bolsonaro é um dos deputados que mais bem representa seus eleitores. Chama formalmente os corruptos do governo para discutirem cara a cara. Poderia supor que os outros apenas se refugiam no rompante ultra-democrático de fazer um abaixo-assinado de repúdio qualquer e deixar lá sua assinatura, caladinhos. Nem isso fizeram.
Enquanto Bolsonaro, caso resolva ferir o princípio libertário e partir para a ignorância contra gays país afora, possa ainda ser contra-espancado (ele tá velho, não agüenta 5 minutos de porrada comigo), o que acontecerá se eu resolver não acatar o pensamento de Tarso Genro e seus cupinchas, por exemplo, não dando ao governo o dinheiro dos meus impostos para o Ministério da Cultura (que faz com que peças e filmes sejam feitos já dando o dinheiro da bilheteria para o autor até mesmo se ninguém resolver assistir)? Fatalmente, ao invés de um Bolsonaro bravo na porta da minha casa, terei uns 5 diplodocos prontos para me arrancar de casa e me jogar na cadeia. E é de uma declaraçãozinha bostinha do Bolsonaro que têm tanto medo? Qual crime é pior: agressão ou roubo e seqüestro?

Por fim, não custa atentar para um comportamento criminoso na UFF. O debate para o qual Bolsonaro foi convidado foi com os vereadores de Niterói Leonardo Giordano (PT) e Renatinho (PSOL). Ambos resolveram lhe entregar uma moção de repúdio aprovada pela Câmara de sua cidade. É curioso imaginar que a Câmara de Vereadores de Niterói não tenha assuntos mais urgentes do que declarar repúdio a Bolsonaro. Eu ainda acho mais importante declarar repúdio aos bandejões das Universidades terem suco self-service em algumas unidades e 1 único copo de suco em outras, mas enfim. Alguém precisa pagar o salário dos vereadores de Niterói para que eles tenham essas idéias – ninguém se preocupa em dar uma rodada de suco a mais pra galera.
Mas há aí um problema gravíssimo. Ambos os vereadores, se queriam mostrar repúdio ao deputado, além de um telefonema, um e-mail ou um chilique aleatório, poderiam entregar tal moção de repúdio em seu gabinete. O que fizeram, além de promoção barata, foi tentar se promover, convidando Bolsonaro para tentar linchá-lo. Algo como convidar alguém para jantar com o fito de lhe pedir dinheiro. Bolsonaro apenas fez o mais ético a se fazer: rasgar o papel e jogar no lixo. O que ele significa, além de lixo?
Pior: o espaço era público. Não se deve confundir um prédio público com um prédio onde se faz livremente propaganda política e autopromoção impunemente (crimes que toda Universidade pública ignora 25 horas por dia). Não contente com isso, o psolista Renatinho dispara:
“Ele foi extremamente deselegante e indelicado. Desrespeitou o Poder Legislativo e a população de Niterói. Feriu os direitos humanos. Vou me reunir com o meu partido para decidir qual medida tomaremos contra Bolsonaro”.
“Feriu os direitos humanos”?! O vereador do partido nanico confunde a si próprio com “o Poder Legislativo” (do qual o Bolsonaro também faz parte, e com muito mais votos). Confunde um prédio público com o comitê eleitoral do PSOL. Não é permitido por lei usar prédios públicos para um objetivo diferente do seu fim estipulado. Tal como o professor de Direito do Mackenzie que ameaçou dar voz de prisão a uma aluna, pois “estava atuando como promotor”, o vereador atribui-se uma função que a circunstância não lhe outorga. Para piorar, o Mackenzie não é um prédio público, ao contrário da UFF.
Nós sabemos que ambos os vereadores egóicos não sofrerarão punições – aliás, “se reunirão com seus partidos” para tentar punir quem tentaram linchar.
Já mostrei aqui no Implicante como atua o DCE da USP (que é o mesmíssimo modus operandi da UFF e de toda Universidade pública, em seus cursos de extrema-Humanas). Em suas trocas de e-mails discutindo assuntos importantíssimos como o socialismo no Cazaquistão (!!!) e para onde exilar as pessoas de quem discordam quando tomarem o poder à força, a estudante Maria Júlia Montero dispara:“Reacionário a gente não manda pra lugar nenhum não. É a cabeça numa bandeja”.
São esses “democratas” que chamam Bolsonaro de “reacionário”. É melhor não discordar para não virar radical extremista.

Flavio Morgenstern é tradutor, redator e analista de mídia. Acha incrível como o a Dilma consegue um escândalo ministerial por mês, e até hoje a Maria do Rosário está intacta. No Twitter, @flaviomorgen