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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A Barricada: Um índio cheirador em apuros

A Barricada: Um índio cheirador em apuros: "Na Folha: Protestos na Bolívia queimam bandeira da Venezuela e estátua de Che Guevara Manifestantes bolivianos queimaram nesta quinta-feira..."

sábado, 25 de dezembro de 2010

TÔ VENDO TUDO: Bispo que recusou homenagem do Senado critica gove...

TÔ VENDO TUDO: Bispo que recusou homenagem do Senado critica gove...: "Bispo que recusou homenagem do Senado critica governo Para religioso, aumento salarial de parlamentares é injusto Aos 86 anos, o bispo de..."

Graça no país das maravilhas: REZEMOS PARA NÃO SERMOS OS PRÓXIMOS

Graça no país das maravilhas: REZEMOS PARA NÃO SERMOS OS PRÓXIMOS: "Hugo Chávez, o amigo de Lula e da Dilma reprimiu nesta quinta-feira de forma truculenta uma manifestação pacífica dos estudantes e professo..."

ssistencialismo, autoritarismo e Educação!!!

Assistencialismo, autoritarismo e Educação


Autor: Carlos Henrique Araújo

É interessante notar que no Brasil há uma ampla, geral e irrestrita confusão entre educação e assistencialismo, que desemboca em ações autoritárias. Basicamente, as concepções que movem os grandes projetos nacionais em educação são todas assistencialistas. Vamos a alguns exemplos.


Sendo necessário aumentar a participação dos jovens nas universidades, inventa-se o Prouni para dar conta da tarefa, um programa de bolsas para alunos carentes poderem entrar em faculdades, geralmente, de pouca excelência, para dizer o mínimo. Não houve a opção por melhorar o ensino básico e preparar os estudantes para ingressarem nas universidades públicas ou privadas por mérito, e não por um direito subjetivo inventado artificialmente ou por uma mera necessidade estatística qualquer.


O Brasil escolheu, com a adoção de mecanismos como o Prouni, o caminho do assistencialismo puro e simples de uma bolsa e contornou a questão do mérito e talento como valores a serem preservados quando se trata de formar as pessoas, de ensinar uma profissão, como é o caso do ensino superior.


Fato marcante do assistencialismo em que está metida a educação nacional é a idéia de universidade pública, gratuita e para todos. Esse pensamento acabou por burocratizar a universidade, na medida em que a isola do mundo, piorar a qualidade, pois se é para todos que todos entrem; não importa como e com que bagagem intelectual e de interesse real pela profissão a ser aprendida. E, ainda, criou a imensa distorção de ter alunos ricos que não desembolsam um real sequer para o pagamento de seus estudos. Realmente, há poucas coisas menos demagógicas do que esta história de universidade para todos.


Outro exemplo gritante produzido por esta confusão é o tal do turno ampliado na educação básica.  Em nome de ampliar as horas em que as crianças e adolescentes passam na escola bolaram este mecanismo. Geralmente, são incluídos neste período estendido atividades de uma espécie de recreação: atividades lúdicas e do folclore brasileiro, como o jogo de capoeira. Enquanto isto, os alunos europeus, japoneses, norte americanos têm em média oito horas diárias de estudo, incluindo esportes, artes e outras atividades. A observação a ser feita é que os legisladores e dirigentes educacionais não conseguem, simplesmente, conceber mais atividades pedagógicas para o turno estendido. Vêem esta extensão como um mero complemento, uma forma de manter a criança na escola, longe das ruas. Ora, vêem a extensão das horas como uma atividade de assistência e não de ensino.


Não satisfeitos os dirigentes e a tal comunidade escolar deixaram de lado o ensino das matérias tradicionais (55% das crianças de 5º ano encontram-se analfabetas, segundo o MEC), e passaram a querer substituir a educação familiar, introduzindo assuntos pouco pertinentes à escola, tais como valores sexuais, políticos, religiosos e de cidadania. Esse é o fenômeno do assistencialismo transfigurando-se em autoritarismo.


Ora, a mesma escola que não está sendo eficiente em sequer ensinar a criança a contar, ler e escrever atreve-se a ditar parâmetros de comportamento e a combater supostos preconceitos. Pretensioso, arrogante e autoritário está se tornando o ensino no Brasil. Não consegue ensinar o básico e quer ser a fábrica de comportamentos baseados em preceitos de engenharia social.


A mistura de assistencialismo e autoritarismo estatal no ensino brasileiro está ajudando a construir uma sociedade inteira contra a família, contra a responsabilidade individual, contra o pensamento livre, contra a livre iniciativa e contra os valores de eficiência, sabedoria e competência. Não é possível uma Nação realmente desenvolvida sem o cultivo do mérito e do respeito ao esforço e ao saber. Muito menos se constrói um a Nação forte e autônoma roubando os filhos das famílias.

http://www.artigonal.com/educacao-artigos/assistencialismo-autoritarismo-e-educacao-3790518.html


Perfil do Autor

Mestre em Sociologia, consultor, ex-diretor do Inep/MEC.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Somos 100 mil signatários do Manifesto em Defesa da Democracia

Somos 100 mil signatários do Manifesto em Defesa da Democracia


Neste momento, são 100.073 os signatários do Manifesto em Defesa da Democracia. Num post da manhã (ver abaixo), escrevi que faltavam 1.557 assinaturas para atingir a marca história dos 100 mil.

E o movimento não pode parar. Ainda que o texto traga algumas questões que são conjunturais, como a determinação desabrida de Lula de desrespeitar a lei, ele faz a defesa de valores que são permanentes.

Vamos continuar. Republico a íntegra do texto em homenagem à multidão de mulheres e homens que exigem respeito aos valores democráticos. Noto que algo curioso acontece com este texto: a cada dia, ele se torna mais atual, um retrato sempre mais fiel do presente.

*

Manifesto em Defesa da Democracia

Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.

É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.

É inaceitável que militantes partidários tenham convertido órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.

É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.

É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.

Por Reinaldo Azevedo
http://antiforodesaopaulo.blogspot.com/2010/10/somos-100-mil-signatarios-do-manifesto.html

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Extra: O manifesto censurado!

Extra: O manifesto censurado!

Prezados leitores,

Trago-vos da coluna do jornalista Reinaldo Azevedo o inteiro teor do manifesto produzido pela Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB em que são feitas recomendações para que os católicos não votem em candidatos que tenham por meta egalizar o aborto, que foi alvo de ilegal constrangimento por militantes petistas que se fizeram passar por idôneos jornalistas e que ao fim, por pressão do PT, foi apreendida pela PF.

Convido a todos os participantes da LIBERESFERA a reproduzirem o documento.


A Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, em sua Reunião ordinária, tendo já dado orientações e critérios claros para “VOTAR BEM”, acolhem e recomendam a ampla difusão do “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS” elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 que pode ser encontrado no seguinte endereço eletrônico www.cnbbsul1.org.br

São Paulo, 26 de Agosto de 2010.

Dom Nelson Westrupp, scj

Presidente do CONSER-SUL 1

Dom Benedito Beni dos Santos

Vice-presidente do CONSER-SUL 1

Dom Airton José dos Santos

Secretário Geral do CONSER SUL 1

APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS

Nós, participantes do 2º Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida (CDDVs), organizado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,

- considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) o atual governo comprometeu-se a legalizar o aborto,

- considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher,

- considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria Especial de Política das Mulheres, o atual governo apresentou ao Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a descriminalização do aborto até o nono mês de gravidez e por qualquer motivo, pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,

- considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do 2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem velada, o compromisso de legalizar o aborto,

- considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº Congreso, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público como programa de partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este programa,

- considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto,

- considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do Imperialismo Demográfico que está sendo imposto em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, e usando o falso rótulo de “aborto - problema de saúde pública”, estão implantando o controle demográfico mundial como moderna estratégia do capitalismo internacional,

- considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País,

- considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República,

- considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a investigação das origens do financiamento por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil, o PT e as lideranças partidárias da base aliada boicotaram a criação da CPI do aborto que investigaria o assunto,

RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto.

Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento “Votar Bem” aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010 e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto “A Contextualização da Defesa da Vida no Brasil” (http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf), elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo Regional.

COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1 DA CNBB

domingo, 19 de setembro de 2010

Apolo? Eis Apolo!

Apolo disse...

Coronel,

Gostaria de divulgar a campanha abaixo citada:

---------------------------
Campanha de oração
Pela salvação do Brasil!


As hostes do Inferno levantam-se contra o Brasil e o pretendem tomar de assalto, diante da apatia do seu povo; mas esta aqui é a Terra de Santa Cruz. Esta é a terra que tem por Padroeira uma Senhora poderosa e terrível, uma Virgem que, sozinha, venceu todas as heresias do mundo inteiro. Esta aqui é Terra de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.


http://www.salvemobrasil.com

19 de setembro de 2010 13:34


Comentarios retirados de Coturno Noturno

Front: O Brasil Antro de Corruptos?

O Brasil Antro de Corruptos?

Já pensaram um pouco porque tudo que é criminoso pensa em se instalar no Brasil? Porque eles se transferem, migram com tanta facilidade? Parece com aqueles filmes Americanos as ‘avesas’, em que quem quer migra, quem quer ter Greencard, tem que ter valores Americanos, cultura America, saber história Americana. Aqui, “nosso migrantes”, já também fazem o mesmo, só que a lista é diversa da Americana: História? Esqueça; Valores Morais e Pudores éticos quanto menos, melhor; Moral Flexível; Idoneidade com a Rede de Crimes, oks, bom pré-requisitos.

Ótimos Valores morais que aqueles, desde Nazistas, Ditadores Sul-americanos, Narco-Guerrelheiros, e os mais diversos espectros do crime tem e teve.

Não, Não estou dizendo que Brasileiro é assim, que é criminoso, como diz o artista, “Brasileiro é o que sofre a Síndrome de Estocolmo!”, é aquele tanta vez retratado em livros, desde vidas secas até auto da compadecida, desde jeca tatu ao não mais famélico tiririca. Você que está lendo, por algum equivoco na sua vida nessa nação..., tem algum parente assim, avos, tios, pais, irmãos, a origem, que chegou em algum ponto da vida pelo trabalho, pelo labor frente as mais diversas dores e privações, a chegar onde estamos, e vemos isso acontecendo com nossa nação. Em que bandidos nos “representa”, diz e figuram-se no que somos! Sabes que não somos, e que bandidos continuam bandidos e Criminosos!

Eis nossas Dores, citado em verso e prosa, de Las Casas a Pablo Neruda, de Gregório de Matos a Antonio Viera, de Machado de Assis a Lima Barreto. E muitos outros.

Eis a tragédia que abate nossa Nação, não falo nem país, nem Estado mais, estes não nos representa, eis a questão!

‘Vejo’ minha ‘avó’ vendendo acarajés, meu ‘avô’ porteiro, meu ‘tio’ conduzindo carroças... Não os vejo bandidos, nem em Mães e Pais que se apresentam nos antros autodeclarados ‘da Honestidade e trabalho da Vida Pública’ que se vê na teve e horários políticos ‘gratuitos’.

Front: Zé Ruelas! ???

O Manoel Santos, responsável pelo site Gente Decente, dirigiu carta aberta ao José Serra, atribuindo a derrota à falta de pegada na campanha.
Em resposta, enviei a minha carta aberta ao Manoel Santos:

CARTA ABERTA PARA MANOEL SANTOS
Caro Manoel, tenho o mesmo sentimento em relação à condução da campanha do Serra, porém sem a mesma intensidade. A diferença entre nós se explica na frase do Faulkner citada por você "A inteligência é a capacidade que se tem, de aceitar o que está ao redor." O que temos que aceitar é o fato de que a maioria da população, o brasileiro que elege,além de limitado intelectual e moralmente, tem baixíssima expectativa. Esse brasileiro que chamo de Zé Ruela não vota na Dilma por temer mudanças mas por achar que como está já está de bom tamanho.Suas expectativas, além do básico - ar, água, alimento e sono - não vão além de bola, batuque e bunda, o máximo de luxo a que aspira. E isso só se resolve com quinze anos de escolaridade. Mas a campanha ainda assim peca, como peca a imprensa de modo geral. Costumo dizer que a forma da mensagem elege o destinatário. Se me candidato a síndico e faço meu discurso em mandarim serei entendido apenas pelo chinês do quinto andar. A campanha precisa ser expressada no idioma do Ré Ruela pois é o Zé Ruela o cara que decide os destinos de Babânia. Assim, é errado referir-se a "desvio de dinheiro público" ou "escândalo na Casa Civil". Não é desvio, é roubo; não é dinheiro público, é dinheiro com o qual se construiria um hospital; não é Casa Civil, é governo Lula. O Zé Ruela não sabe que o governo Lula fica com 40% da comida e dos remédios que ele compra. Para o Zé Ruela imposto é um pagamento que os bacanas fazem uma vez por ano.Para ilustrar o que digo lembro que ontem vi a Marina pedir votos afirmando que as "prefeituras estão colapsadas". Isso para o Zé Ruela é mandarim. Competência, Manoel, é alcançar o que nos propomos, independentemente da complexidade ou da moralidade. Se me proponho e consigo demonstrar que dois mais dois somam quatro, fui competente. Se me proponho e não consigo demonstrar um axioma que desafia os matemáticos há anos, fui incompetente.Sob esse aspecto o Lula é competentíssimo. Ninguém se expressa melhor do que ele no idioma do Zé Ruela. Mas o Lula está cercado de ladrões e mente o tempo todo. E daí? O Zé Ruela, com sua moralidade incipiente, não vê pecado nisso.O Zé Ruela também vuve cercado de ladrões e também mente todo o tempo. O Lula e os seus sucessores só perdem para quem também for capaz de expressar-se no idioma do Zé Ruela. Ah, e quanto ao investimento em educação, podemos esquecer. Governos sustentados pelo Zé Ruela não farão nada que ameace a existência do Zé Ruela. Concluindo,não acho que uma campanha com mais "pegada" mudasse alguma coisa. Na verdade, não vejo para Banânia um futuro dentro do meu nível de expectativas. Banânia, o país do Zé Ruela, continuará sendo limitado pelo tamanho do sonho do Zé Ruela.

JGuedes

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

No Front!

Cá estou!

Cá estou nessa tarde, ensolarada e de ventos cálidos e as vezes gélidos, talvez mais pelos medos e terrores que me assombram.

Eis aqui, no 'Front' de combate, nas trincheiras universitárias, entre a os tiros desvairados incessantes dos comunas por toda parte (tanto que as vezes ficamos paranóicos com a percepção de tão grave descalabro avanço nas áreas de ciências e áreas de ciências sociais).

Usando a linguagem chuleá deles, estamos numa guerra assimétrica contra eles, nós pequenos guerrilheiros questionadores, contra todo um aparato que vai do porteiro a professores, a coordenadores até a coordenadora-mor do curso! Policiados incessantemente pelos colegas que nos olham com ojeriza nossa divergência ao pensamento corrente. Desprezados somos assim que visto! Desarrazoados de pensamentos e idéias... Que fazer se não podemos ter opinião própria a frente tão desastrosa maquina de "pensadores de vácuo".

Eis que tremo frente ao combate, me envergonho de crimes não cometi. Fico gélido e preocupado com o desinteresse e despreocupação com afirmativas hediondas por toda parte. Pela pregação constante de uma guerra sangrenta e o calar de opiniões que sejam divergentes da força forte da coletividade do Estado.

Eis que falho todo dia, gélido e receoso vou para embates já derrotado. Perdendo linha a linha. As vezes, muito pouco uma vitória na pura e simples derrota. Que envergonha esses.

Eis mais uma vez o combate. Muitos estrondos, estou só na trincheira... a lessei nem aparece (kkkk)... estou só =/

Embate Continental!

http://www.heitordepaola.com/

“Rompamos as cadeias do medo!”

Alejandro Peña Esclusa

Queridos compatriotas venezuelanos:

Ao completar-se dois meses do meu injusto encarceramento, queria reiterar-lhes que um de meus objetivos ao vir aqui foi romper com as cadeias do medo.

Depois de doze anos de um desastroso governo, Chávez perdeu todo o respaldo popular que teve alguma vez. Mantém-se no poder pela propaganda, pela mentira, pela compra de consciências e – sobretudo – por uma estratégia baseada no medo.

Os políticos não denunciam as irregularidades do sistema eleitoral, por medo de que haja abstenção. Os militares não cumprem com seu dever de fazer valer a Constituição, por medo de receber baixa. Os juízes não se solidarizam com María Afiuni, por medo de ser destituídos. Os empresários não defendem seus colegas expropriados, por medo de perder o que têm. Há os que não protestam, por medo de ser reprimidos. E, em última instância, as pessoas não reclamam seus direitos por medo de ser encarceradas.

Porém aqui estou eu, nos calabouços do SEBIN, com a fronte erguida, com o coração satisfeito e até com um sorriso na boca, para demonstrar-lhes que se pode sim derrotar a estratégia do medo.

Vim aqui consciente e voluntariamente, porque amo meu país profundamente e porque quis enfatizar – com minha atitude – que existem coisas piores do que o cárcere:

Pior é perder a Pátria, pior é que nossos filhos sejam entregues ao comunismo, pior é se sentir humilhados pela ação da delinqüência, pior é se ver obrigado a receber migalhas do regime para sobreviver e, enfim, pior é viver angustiados dia e noite por causa do medo.

Como seres criados à imagem e semelhança de Deus, ninguém tem o poder de nos pisotear e de infundir-nos medo.

Lá em cima, no mais alto do céu, estão escritos com tinta indelével nossos direitos eternos e inalienáveis temos a sagrada obrigação de defendê-los.

Desde meu “irmão cárcere” quis dar-lhes um testemunho de amor pela Pátria, para que nunca esqueçamos nossa estirpe de libertadores. Não deixemos que um pequeno grupo de desadaptados seqüestre nossa alma, nossa gloriosa história e nosso brilhante futuro!

Não nos deixemos intimidar! Rompamos as cadeias do medo! Tenhamos confiança em Deus e no futuro! Prometo-lhe que, se assim o fizermos, não haverá força humana capaz de nos vencer!

Prisioneiro político, Presidente de Fuerza Solidaria e UnoAmérica

Tradução: Graça Salgueiro

http://www.heitordepaola.com/

Começo do Embate?

O presidente Lula, junto com seu partido, revela o completo desdém pelo jogo democrático, pela dissidência, pelo pluralismo, que são os sinais claros de um Estado de Direito em plena funcionalidade.

As esquerdas, na mídia, nas universidades, na política, em escolas, enfim, em centros de divulgação da cultura, alardeiam o"golpismo" da imprensa toda vez que ela denuncia mais uma coleção de crimes do petismo. Elas remoem as lembranças da investida dos militares em 1964, como se as divulgações ao público sobre os crimes do governo fossem uma espécie de conspiração e luta pelo poder, no sentido de derrubar o PT. Ou seja, as palavras viraram armas, tanques de guerra, metralhadoras, uso da força. Embora as palavras jamais devam ser subestimadas, posto que tenham poder, no entanto, a fiscalização e a denúncia da livre imprensa contra os desmandos do governo é um expediente natural de qualquer democracia. Claro, não é o que passa pela psicologia do PT. O sonho do presidente Lula e de seus sequazes é a cubanização do Brasil.

A imprensa sonhada pelo petismo é calada, amordaçada, ou então, chapa branca, oficialesca, bem aos caprichos dos regimes totalitários. De fato, eles já conseguiram isso. Os sindicatos de jornalistas, os editoriais, as universidades de jornalismo são praticamente quase todos controlados por socialistas e comunistas. Os únicos "golpistas", por assim dizer, são alguns jornalistas corajosos e independentes, que não se vendem ao governo, como também a internet e seus milhares de blogs. Os blogs, por assim dizer, estão salvando a honra do vergonhoso e vendido jornalismo brasileiro. Direi mais: estão salvando a política brasileira de uma falta de oposição, já que o PSDB, espiritualmente, colabora com o petismo, de alguma forma.

Os milhares de cidadãos comuns, honestos, que escrevem em sites independentes e blogs e comentam no twitter ou mesmo revistas e jornais que publicam matérias de grande interesse ao público, agora são acusados de "golpistas". As forças armadas estarão de prontidão, esperando nossa ordem. Nós, os blogueiros, somos sustentados pelo capitalismo internacional e pela burguesia malvada, que financia nossas opiniões. Os "movimentos sociais" como o MST; revistas esquerdistas camaradas do tipo Carta Capital ou Caros Amigos; e sites que ninguém lê, como Carta Maior, dos Emires Saderes da vida, coitadinhos, são pobrezinhos, não vêem um centavo do dinheiro do contribuinte.

É mania das esquerdas inverterem o sentido da realidade. Quando eles roubam, dizem: e quem não rouba? E aí, pelo fato de supostamente todo mundo roubar, eles se dão ao trabalho de se absolverem e criminalizarem a sociedade inteira, roubando como nunca. E quando eles são pegos violando o sigilo bancário e fiscal de alguém, eles dizem: e quem não faz isso? Assim, eles começam a fazer conjecturas, justificando a violação da privacidade alheia, pelo fato de que é eficiente para combater o crime. Ou seja, a sociedade é previamente criminalizada e policiada, enquanto eles mesmos se inocentam no crime de violar privacidade alheia e usar informações confidenciais para chantagear e extorquir todo mundo. O mesmo se aplica ao golpismo. Os esquerdistas medem a humanidade pela régua deles. Se eles são assassinos e vigaristas, é claro que os seus opositores também o são. E aí a fábrica generalizada de dossiês é para inviabilizar qualquer questionamento contra eles. Ou seja, catar os podres de todo mundo, para que o PT continue sempre corrupto e impune. E quando não conseguem encontrar podre nenhum de alguém, apelam à calúnia, difamação e destruição de reputações, para que ninguém os denuncie. Ver conspiração onde não existe, acusar de golpe em meia dúzia de cidadãos inocentes de opiniões divergentes, quando na verdade os conspiradores são os próprios acusadores, é a maneira incrivelmente repetitiva do PT se redimir. Assim, eles podem dar o golpe à vontade no sistema democrático e rasgar a Constituição, pelo fato de transferir para os outros, os seus próprios intentos delinqüentes.

O mito da "mídia golpista" cola muito bem, quando ela praticamente não existe. Aterrorizam-se as manifestações inexistentes ou muito tímidas de dissidência para preveni-la, chantageá-la ou intimidá-la. Para petista, lembremos, "mídia golpista" é toda aquela que não segue a cartilha ideológica do governo (se bem que até as mídias privadas que colaboram com o PT são também chamadas assim).

É de uma perplexidade extrema que ninguém perceba nas afirmações petistas uma declaração de guerra contra a livre opinião e a livre imprensa. Ou seja, opor-se ao governo Lula não se torna prática defendida pela Constituição Brasileira; é um "golpe", a ponto de subverter as próprias instituições democráticas. Dentro desta premissa desonesta, sórdida, canalha, os petistas se colocam como paladinos da democracia, ou mais, a própria democracia encarnada como instituição, perpétua, ainda que acima e contra as próprias leis do país. Do outro lado, qualquer tipo de oposição é considerada "antidemocrática" previamente por se opor ao regime "democrático popular" encarnado nestes facínoras mentirosos. A farsa é mais que abjeta. O PT pode roubar, aparelhar o Estado, ameaçar as liberdades civis e políticas, chantagear ou mesmo calar a boca da imprensa, que sempre será"democrática", já que qualquer crítica ao seu governo é conspiratória. O inverso para eles não é o verdadeiro, basicamente.

Entretanto, na prática é. Os golpistas, os inimigos da democracia, os corruptos e larápios que querem calar a boca da dissidência são os próprios petistas. Eles é que conspiram na calada da noite, criando projetos de censura e cerceamento da liberdade de imprensa e demais outras liberdades. São eles que sonham, na calada da noite, em transformar o Brasil numa Cuba continental, numa versão verde e amarela de bolivarianismo venezuelano, ou, na pior das hipóteses, numa gigantesca Coréia do Norte.

O presidente Lula, cercado de áulicos, inebriado por uma popularidade enganosa e criada através de uma gigantesca campanha de desinformação e manipulação da opinião pública, está demonstrando sinais claros de megalomania. Na prática, ele sempre foi assim. Apenas, aos poucos, revela o cinismo e o desprezo pelo sistema democrático que tanto combateu em sua história. Sim, o mito do Lula sindicalista que combateu o regime militar é tão farsesco quanto o de sua candidata substituta, Dilma Rousseff. Ambos, no passado, lutaram contra a ditadura autoritária pela implantação da ditadura totalitária no país. E, lenta e gradualmente, estão conseguindo isso, através do estupor da sociedade civil, imbecilizada, anestesiada, fora da realidade.

A perspectiva de que o mero fato de opor-se ao governo seja catalogado como "golpe" já implica uma anomalia psicológica de um governo desprezível. É o pensamento típico das tiranias totalitárias, que sonham com a homogeneidade estéril da sociedade civil compacta, sem opiniões próprias e massificada e idiotizada na figura do Partido-Estado. Ver na mera oposição democrática o sinônimo cabal de golpe é pensamento comum dos regimes que vigoram em Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador, Coréia do Norte, China, Irã, como também vigoraram na União Soviética, na Alemanha Nazista e outras demais tiranias do século XX. O presidente Lula, junto com seu partido, revela o completo desdém pelo jogo democrático, pela dissidência, pelo pluralismo, que são os sinais claros de um Estado de Direito em plena funcionalidade.

Em uma coisa eles estão certos: sim, nós, opositores, queremos derrubar o governo. Mas, por meios legais e democráticos, enquanto eles querem manter o poder através de métodos antidemocráticos e criminosos. Essa é a nossa diferença. Os verdadeiros golpistas estão no governo. São no amplo sentido que essa palavra significa:conspiradores, maliciosos, embusteiros, charlatães, proxenetas, escroques, estelionatários, assassinos e liberticidas. Quem acredita que a democracia caminha bem, perdeu o senso da realidade. Esperemos apenas, que neste país, as pessoas de bem não sejam internadas como "golpistas", como nos hospícios soviéticos. . .

Diga não aos verdadeiros golpistas! Eles andam aplicando muito golpes na praça!

A Cara Escancarada da República como ela é!

Ouviram do Ipiranga o grito eleitoreiro

15 / 9 / 2010 Guilherme Fiuza

Reagir ao escândalo da Receita Federal é um crime contra o Brasil e a mulher brasileira. Quem disse isso, no dia 7 de setembro, foi o presidente da República. Com outras palavras, é claro. Para Lula, os protestos gerais contra a farra da violação em série de sigilos fiscais são uma tentativa de “atingir com mentiras e calúnias uma mulher da qualidade da Dilma”. O primeiro problema que aí se coloca é a dificuldade de saber qual é, exatamente, a qualidade da Dilma.

Boa parte do eleitorado parece não estar preocupada com isso. Então, tudo bem. Mas aí se coloca outra questão. Se a qualidade da candidata do PT só aparece na boca do presidente, se sua incrível gestão na Casa Civil só floresce na prosa de Lula – que já pressentira todo o seu talento na primeira vez que a viu pela frente –, se não há testemunhas idôneas de sua mitológica capacidade de liderar e articular, se a própria candidata é refratária ao debate e não materializa em público sua proverbial virtude, se quando o bicho pega é o padrinho quem cai dentro da arena para brigar, se a imponente entidade Dilma Rousseff se parece cada vez mais com um disco voador, que muitos dizem ter visto, mas cuja existência ninguém garante, o Brasil e a mulher brasileira estão diante do primeiro crime da história cuja vítima é abstrata. Não vai ser fácil investigar.

E a dificuldade cresce diante de um complicador: a vítima é abstrata e sua verdade é relativa. Passada a crise de identidade com a atriz Norma Benguell, Dilma continua com uma visão muito peculiar de si mesma. Tem dito por aí, para quem quiser ouvir, que em setembro de 2009, quando violaram o sigilo fiscal da filha de José Serra, ela ainda não era candidata à Presidência.

É uma revelação e tanto. O Brasil inteiro seria capaz de jurar que há pelo menos dois anos vê o nome dela nas pesquisas de intenção de voto para a sucessão de Lula. Engano. Nesse período, Dilma era uma ministra como outra qualquer. Poderia ter saído do governo com outro projeto, quem sabe preferisse abrir uma pousada no Irã. Portanto, todas as pegadas petistas encontradas na quebra do sigilo de Veronica e de políticos tucanos não podem ter nada a ver com sua candidatura, que acaba de nascer.

O chato de conversar com pessoas desse tipo é que você nunca sabe onde a verdade delas vai estar. Depende, por assim dizer, da direção do vento. Talvez por isso Dilma relute tanto ao debate público e viva dando safanões em seus assessores e intérpretes. Ninguém tem a mínima competência para entender sua bússola verbal. Candidatura muito recente dá esse tipo de problema.

Nada muito grave. Como se sabe, Lula tem o dom de deduzir o que sua candidata sente e pensa. E usou todo o seu senso de oportunidade para traduzir a alma de Dilma Rousseff aos brasileiros no dia 7 de setembro. De quebra, mostrou que o grito de Dom Pedro I às margens do Ipiranga está superado. Independência ou morte é coisa do passado.

A morte nunca sai de moda, mas a independência não é mais aquela. O Estado brasileiro, hoje, depende do PT. Os dois são quase a mesma pessoa, não só na Receita Federal. Tanto que Lula avisou o povo de que não faria o pronunciamento presidencial do Sete de Setembro, supostamente para não influir na eleição. Mas se vestiu de presidente, com figurino e cenário palacianos, e foi fazer seu pronunciamento “oficial” na propaganda eleitoral de Dilma. Ali ele pôde ficar mais à vontade em seu brado retumbante petista, com musiquinha triste ao fundo e tudo.

As últimas aparições de Dilma mostram uma pessoa exausta e amedrontada. É uma crueldade o que seus tutores estão fazendo com ela. Esse é o verdadeiro crime. E o 7 de setembro de 2010 ficará marcado como o dia da dependência – a dependência de uma mulher despreparada a um projeto político inconsequente, ou vice-versa.

Fonte: Revista “Época” – 13/09/10

Mais uma morte de Blog e expressão!

Finnis Libertas,Finnis blogus!


Não precisamos reescrever os detalhes de mais um das dezenas de escândalos de corrupção e prevaricação do desgoverno petista, um descarado roubo do dinheiro público que está sendo denunciado pela revista Veja desta semana.
Faltando menos de um mês do primeiro turno a reportagem trás à sociedade mais uma, e talvez a última oportunidade de refletir sobre a desgraça que cairá sobre nosso país se a candidata do presidente for eleita.
Ninguém, absolutamente ninguém, poderá, em um processo de perseguição pelo covil de bandidos do petismo, na prisão comunista ou à beira de sua cova coletiva, dizer que foi enganado pelo governo para votar em Dilma.
Os canalhas esclarecidos sem um pingo de vergonha nunca poderão fazer cara de paisagem quando o país começar a sofrer o efeito da invasão dos bárbaros comunistas com a confirmação do projeto de poder perpétuo do petismo com seu já descarado viés fascista.

Os togados não irão ter justificativas plausíveis para rebater as acusações de covardia, omissão ou cumplicidade diante de todos os que os olharem de frente e os chamarem de canalhas traidores do país.
Os acadêmicos terão que rasgar seus diplomas e professarem unicamente o ideal comunista já qualificado como hediondo pela União Européia.
Os estudantes sentirão na pele o efeito da submissão ao ideal fascista.
As Forças Armadas trocarão seus uniformes e serão transformadas no Exército Vermelho do “povo” - a cor preferida da candidata marxista.
O Parlamento somente servirá para referendar, de calças arriadas, as decisões do “Poder Executivo”.

Depois do sofrimento da sociedade, que poderá durar mais de três décadas, todos os cúmplices e lacaios dessa quadrilha comunista que controla o poder público irão mais cedo ou mais tarde enfrentar um duro tribunal revolucionário, seja diante do inferno de seus pecados ou quando do resgate do país das mãos da “gang dos quarenta e um” e seus cúmplices, por cidadãos civis e militares que libertarão o Brasil desse hediondo golpe comunista
Assim como o submundo comuno sindical levou mais de duas décadas preparando o golpe que se avizinha, poderemos também nos organizar para enfrentar da forma que for necessário os meliantes fascistas e realizar nosso sonho de democracia, liberdade e justiça social, em uma ambiente econômico livre das amargas de uma burguesia de poder público corrupto, prevaricador e incompetente.
Nosso futuro, depois da degeneração do país, será de um ambiente econômico capitalista - de Estado mínimo - controlado por uma Justiça digna desse nome, e sem os crimes do neoliberalismo a serviço dos banqueiros e de multinacionais, que vivem para explorar as vantagens competitivas de mão de obra barata dos países em desenvolvimento.
A vagabundagem terá seu preço mas nunca o benefício da proteção do Estado em troca de votos espúrios.
Estamos próximos de confirmar a seguinte descrição de nossa sociedade:
É preciso entender que o Lula da Silva prestou um grande serviço à humanidade: foi o único que revelou para o mundo a verdadeira face de 84% do povo brasileiro. E esta face, é muito difícil de ser encarada no espelho sem que o seu dono e mais 84% do povo brasileiro assumam a condição de um ser desprezível, seres desprezíveis.
Este favor o mundo deve a Lula da Silva. Agora o mundo inteiro sabe que o povo brasileiro não é apenas um povo ignorante, sem cultura, sem estudos, mas sim, um povo sem princípios morais, sem dignidade e sem amor próprio. (Plínio Sgarbi)
Se o que está escrito acima for verdade a candidata do presidente será certamente eleita e fará do país uma quilombada fascista para ser dividido entre a quadrilha que tomou conta do poder público e seus cúmplices.
Os canalhas poderão dar o golpe e tomar o poder, mas unidos, no futuro, os derrotaremos com a força de nossa dignidade, honra, coragem e patriotismo, tudo o que está faltando nos civis canalhas esclarecidos e nos militares acovardados, permitindo o desastre fascista que se anuncia.

(*) Geraldo Almendra, Economista e Professor de Matemática, Petrópolis

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Aos meus seguidores ,visitantes e comentaristas.
Chego a marca das 40 postagens, desde de 5 de julho passado,nesta curta jornada o blog recebeu apenas 1612 visitas e umas duas duzias de comentarios, tenho apenas 15 seguidores ... Assim reconheço que não vale a pena continuar, o blog não agradou o publico... .Sem "feed back", poucas visitas e muito menos seguidores .. isso significa o fim dele.Não adianta perder meu tempo postando sem ter nenhum retorno, a apatia é geral, assim deixo este blog aberto para comentarios até o proximo sabado e depois fecho a area de comentario, o blog fica no ar apenas como arquivo a ser consultado para pesquisas.Agradeço a todos que colaboraram na divulgação deste blog e os que aqui participaram, meus sinceros agradecimentos.
Alarico Trombeta vai entrar para a clandestinidade. Que a ditadura comunista que se aproxima seja "leve" a todos!
Abraço fraterno
Alarico Trombeta
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sábado, 28 de agosto de 2010

As verdades que esquecemos...

http://antiforodesaopaulo.blogspot.com/2010/08/as-verdades-que-esquecemos.html

A solidão começou para o verdadeiro católico. Tomem nota: — ainda seremos o maior povo ex-católico do mundo.

O casamento já é indissolúvel na véspera.

A educação sexual só devia ser dada por um veterinário.

Antigamente, o defunto tinha domicílio. Ninguém o vestia às pressas, ninguém o despachava às escondidas. Permanecia em casa, dentro de um ambiente em que até os móveis eram cordiais e solidários. Armava-se a câmara-ardente num doce sala de jantar ou numa cálida sala de visitas, debaixo dos retratos dos outros mortos. Escancaravam-se todas as portas, todas as janelas; e esta casa iluminada podia sugerir, à distância, a idéia de um aniversário, de um casamento ou de um velório mesmo.

Sou contra a pílula, e ainda mais contra a ciência que a inventou; a saúde pública que a permite; e o amor que a toma.

Diz o dr. Alceu que a Revolução Russa é "o maior acontecimento do século". Como se engana o velho mestre! O "maior acontecimento do século" é o fracasso dessa mesma revolução.

O dr. Alceu fala a toda hora na marcha irreversível para o socialismo. Afirma que a Revolução Russa também é irreversível. Em primeiro lugar, acho admirável a simplicidade com que o mestre administra a História, sem dar satisfações a ninguém, e muito menos à própria História. Não lhe faria mal nenhum um pouco mais de modéstia. De mais a mais, quem lhe disse que a Revolução Russa é irreversível?

Só Deus sabe que fiz o diabo para ser amigo do nosso Tristão de Athayde. Durante cinco anos, telefonei-lhe em cada véspera de Natal: — "Sou eu, dr. Alce. Vim desejar-lhe um maravilhoso Natal para si e para os seus" etc etc. Tudo inútil. O dr. Alceu trancou-me o coração. Até que, na última vez, disse algo que, para mim, foi uma paulada: — "Ah, Nelson! Você aí, nessa lama!". O mestre insinuara que a minha alma é um mangue, um pântano, um lamaçal. E, por certo, ao sair do telefone, foi se vacinar contra o tifo, a malária e a febre amarela que vivo a exalar. Pois é o que nos separa eternamente, a mim e ao dr. Alceu: — de um lado, a minha lama, e , de outro, a sua luz.

Outrora, o remador de Bem-Hur era um escravo, mas furioso. Remava as 24 horas por dia, porque não havia outro remédio e por causa das chicotadas. Mas, se pudesse, botaria formicida no café dos tiranos. Em nosso tempo, o socialismo inventou outra forma de escravidão: — a escravidão consentida e até agradecida.

A Igreja está ameaçada pelos padres de passeata, pelas freiras de minissaia e pelos cristãos sem Cristo. Hoje, qualquer coroinha contesta o Papa.

O padre de passeata é hoje, uma ordem tão definida, tão caracterizada como a dos beneditinos, dos franciscanos, dos dominicanos e qualquer outra. E está a serviço do ódio.

Os padres exigem o fim do celibato. Portanto, odeiam a castidade. Imaginem um movimento de meretrizes a favor da castidade. Pois tal movimento não me espantaria mais do que o motim dos padres contra a própria.

Os padres querem casar. Mas quem trai um celibato de 2 mil anos há de trair um casamento em quinze dias.

O tempo das passeatas acabou, mas o padre de passeata continua, inexpugnável no seu terno da Ducal e vibrando, como um estandarte, um Cristo também de passeata.

D. Helder só olha o céu para saber se leva ou não o guarda-chuva.

D. Helder já esqueceu tanto a letra do Hino Nacional quanto a da Ave-Maria. Prega a luta armada, a aliança do marxismo e do cristianismo. Se ele pegasse uma carabina e fosse para o mato, ou para o terreno baldio, dando tiros em todas as direções, como um Tom Mix, estaria arriscando a pele, assumindo uma responsabilidade trágica e eu não diria nada. Mas não faz isso e se protege com a batina. Sabe que um D. Helder sem batina, um D. Helder almofadinha, de paletó ou de terno da Ducal, não resistiria um segundo. Nem um cachorro vira-lata o seguiria.

Estou imaginando se, um dia, Jesus baixasse à Terra. Vejo Cristo caminhando pela rua do Ouvidor. De passagem, põe uma moeda no pires de um ceguinho. Finalmente, na esquina a Avenida, Jesus vê D. Helder. Corre para ele; estende-lhe a mão. D. Helder responde: — "Não tenho trocado!". E passa adiante.

No Brasil, só se é intelectual, artista, cineasta, arquiteto, ciclista ou mata-mosquito com a aquiescência, com o aval das esquerdas.

Não há ninguém mais bobo do que um esquerdista sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão para dizer.

As feministas querem reduzir a mulher a um macho mal-acabado.

Considero o filho único um monstro de circo de cavalinhos, um mártir, mártir do pai, mártir da mãe e mártir dessas circunstâncias. As famílias numerosas são muito mais normais, mais inteligentes e mais felizes.

Na velha Rússia, dizia um possesso dostoievskiano: — "Se Deus não existe tudo é permitido". Hoje, a coisa não se coloca em termos sobrenaturais. Não mais. Tudo agora é permitido se houver uma ideologia.

Quando os amigos deixam de jantar com os amigos [por causa da ideologia], é porque o país está maduro para a carnificina.

Antigamente, o silêncio era dos imbecis; hoje, são os melhores que emudecem. O grito, a ênfase, o gesto, o punho cerrado, estão com os idiotas de ambos os sexos.

[Até o século XIX] o idiota era apenas o idiota e como tal se comportava. E o primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Não tinha ilusões. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar um cadeira do lugar. Em 50, 100 ou 200 mil anos, nunca um idiota ousou questionar os valores da vida. Simplesmente, não pensava. Os "melhores" pensavam por ele, sentiam por ele, decidiam por ele. Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas. Estes descobriram que são em maior número e sentiram a embriaguez da onipotência numérica. E, então, aquele sujeito que, há 500 mil anos, limitava-se a babar na gravata, passou a existir socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente etc. houve, em toda parte, a explosão triunfal dos idiotas.

Outrora, os melhores pensavam pelos idiotas; hoje, os idiotas pensam pelos melhores. Criou-se uma situação realmente trágica: — ou o sujeito se submete ao idiota ou o idiota o extermina.

Qualquer indivíduo é mais importante que toda a Via Láctea.

Ainda ontem dizia o Otto Lara Resende: — "O cinema é uma maneira fácil de ser intelectual sem ler e sem pensar". Mas não só o cinema dá uma carteirinha de intelectual profundo. Também o socialismo. Sim, o socialismo é outra maneira facílima de ser intelectual sem ligar duas idéias.

Eu amo a juventude como tal. O que eu abomino é o jovem idiota, o jovem inepto, que escreve nas paredes "É proibido proibir" e carrega cartazes de Lenin, Mao, Guevara e Fidel, autores de proibições mais brutais.

Com o tempo e o uso, todas as palavras se degradam. Por exemplo: — liberdade. Outrora nobilíssima, passou por todas as objeções. Os regimes mais canalhas nascem e prosperam em nome da liberdade.

Ah, os nossos libertários! Bem os conheço, bem os conheço. Querem a própria liberdade! A dos outros, não. Que se dane a liberdade alheia. Berram contra todos os regimes de força, mas cada qual tem no bolso a sua ditadura.

Como a nossa burguesia é marxista! E não só a alta burguesia. Por toda parte só esbarramos, só tropeçamos em marxistas. Um turista que por aqui passasse havia de anotar em seu caderninho: — "O Brasil tem 100 milhões de marxistas".

Hoje, o não-marxista sente-se marginalizado, uma espécie de leproso político, ideológico, cultural etc etc. Só um herói, ou um santo, ou um louco, ousaria confessar publicamente: — "Meus senhores e minhas senhoras, eu não sou marxista, nunca fui marxista. E mais: — considero os marxistas de minhas relações uns débeis mentais de babar na gravata".

No Brasil, o marxismo adquiriu uma forma difusa, volatizada, atmosférica. É-se marxista sem estudar, sem pensar, sem ler, sem escrever, apenas respirando.

Marx roubou-nos a vida eterna, a minha e a do Otto Lara Resende. Pois exigimos que ele nos devolva a nossa alma imortal.

As cartas de Marx mostram que ele era imperialista, colonialista, racista, genocida, que queria a destruição dos povos miseráveis e "sem história", os quais chama de "piolhentos", de "anões", de "suínos" e que não mereciam existir. Esse é o Marx de verdade, não o da nossa fantasia, não o do nosso delírio, mas o sem retoque, o Marx tragicamente autêntico.

O mundo é a casa errada do homem. Um simples resfriado que a gente tem, um golpe de ar, provam que o mundo é um péssimo anfitrião. O mundo não quer nada com o homem, daí as chuvas, o calor, as enchentes e toda sorte de problemas que o homem encontra para a sua acomodação, que aliás, nunca se verificou. O homem deveria ter nascido no Paraíso.

Nas velhas gerações, o brasileiro tinha sempre um soneto no bolso. Mas os tempos parnasianos já passaram. Hoje, ferozmente politizado, ele tem sempre à mão um comício.

Entre o psicanalista e o doente, o mais perigoso é o psicanalista.

É preciso ir ao fundo do ser humano. Ele tem uma face linda e outra hedionda. O ser humano só se salvará se, ao passar a mão no rosto, reconhecer a própria hediondez.

A Rússia, a China e Cuba são nações que assassinaram todas as liberdades, todos os direitos humanos, que desumanizaram o homem e o transformaram no anti-homem, na antipessoa. A história socialista é um gigantesco mural de sangue e excremento.

Tão parecidos, Stalin e Hitler, tão gêmeos, tão construídos de ódio. Ninguém mais Stalin do que Hitler, ninguém mais Hitler do que Stalin.

Vocês se lembram da fotografia de Stalin e Ribbentropp assinando o pacto nazi-comunista. Ninguém pode esquecer o riso recíproco e obsceno. Se faltou alguém em Nuremberg — foi Stalin.

Havia, aqui, por toda parte, "amantes espirituais de Stalin". Eram jornalistas, intelectuais, poetas, romancistas. Outros punham nas paredes retratos de Stalin. Era uma pederastia idealizada, utópica e fotográfica.

Sou um pobre nato e, repito, um pobre vocacional. Ainda hoje o luxo, a ostentação, a jóia, me confundem e me ofendem.

Hoje, o sujeito prefere que lhe xinguem a mãe e não o chamem de reacionário.

Em muitos casos, a raiva contra o subdesenvolvimento é profissional. Uns morrem de fome, outros vivem dela, com generosa abundância.

O povo é um débil mental. Digo isso sem nenhuma crueldade. Foi sempre assim e assim será, eternamente.




Nelson Rodrigues

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A liberdade não se decreta

A partir deste episódio da História de França, um dos muitos raros momentos em que o governo daquele país se abriu ao liberalismo, podemos formular uma das críticas mais assertivas frequentemente feitas ao liberalismo político: que ele só se realiza no estado e no governo pela via da força. Nos dias mais recentes, o exemplo de Pinochet e do envolvimento de Milton Friedman e dos Chicago Boys na determinação das políticas econômicas naquele país durante a ditadura é o exemplo que costuma ilustrar esta argumentação.

É verdade que Turgot estava certo no que pretendia fazer e que das reformas liberais da economia chilena resultaria o “milagre chileno” e, posteriormente, a liberdade política. Mas alguma coisa deve estar profundamente errada numa “ideologia” política que, em certos casos, carece da força do estado – que tanto critica noutras circunstâncias – para se impor, ou que falha em resultado da pressão pública quando não possui essa possibilidade de coação. A questão é, porém, outra: o liberalismo não é uma filosofia de governo, não é uma ideologia, mas uma filosofia de cidadania, entendida esta na relação do indivíduo com o estado, a soberania e os poderes públicos. Se fosse uma práxis política, se concebesse a possibilidade de “transformar” a sociedade a partir da soberania do estado, o liberalismo não se distinguiria das outras filosofias políticas voluntaristas e construtivistas que defendem que o poder pode mudar unilateralmente uma sociedade e os seus cidadãos. E esse juízo envolveria, entre outros aspetos negativos, uma profissão de fé em relação ao “bom governo”, quando, como bem escreveu Popper nas Conjecturas e Refutações, de resto, na mesma linha das advertências de Lord Acton sobre a natureza corruptora de todo o poder, a limitação dos poderes de soberania e do governo deve ser independente das intenções e finalidades de quem o detém.

Decididamente, as sociedades não se “libertam” a partir do poder, mas a partir de si próprias e da resistência que oferecem à tendência invasiva que toda a soberania possui. O liberalismo não serve para gerar programas liberais de governo, mas para impor limites a que estes se transformem em governos socialistas e desmesuradamente intervencionistas. Essa resistência só pode ser oposta por uma sociedade com forte apreço pela liberdade e pela responsabilidade individual que ela comporta. Por isso, é no campo das ideias e da formação da opinião pública sobre a sua relação com o poder, a soberania e o estado que o liberalismo deve operar. Não é, de fato, fácil convencer uma sociedade a arcar com o peso da responsabilidade, da liberdade e da individualidade. É politicamente muito mais eficaz convencer os cidadãos que uma minoria esclarecida de políticos os governará rumo à felicidade e ao bem-estar, sem que eles tenham de sacrificar muito mais do que alguma renda mensal e certas prerrogativas da liberdade individual. A sociedade portuguesa, historicamente trepanada, empobrecida e escravizada por um estado centralizador e totalitário, é disso um bom exemplo. Já D. Pedro IV, a caminho da cidade do Porto, logo após o desembarque no Mindelo, estupefato com a pouca adesão popular que o seu movimento “libertador” recebia de uma população fortemente miguelista, advertiu os portugueses para que o não obrigassem a libertá-los “pela força”... Hoje, ao fim de décadas de socialismo e de estatismo que lançaram o país na miséria, os portugueses e os partidos que os representam continuam a clamar pelo estado social e pelo aumento da ingerência do governo nas suas vidas. Este cenário não será, de resto, muito distinto do que se passa noutros países do mundo democrático e desenvolvido.

Na medida do que aqui fica dito, há que acrescentar que a única maneira do liberalismo exercer alguma influência positiva no governo de um país será através da influência que possa exercer sobre os partidos conservadores quando estes se encontram no poder. Como é sabido, o conservadorismo não é, ao contrário do liberalismo, uma filosofia sobre o indivíduo, mas sobre o estado, o governo e as instituições sociais. O pensamento liberal pode, por vezes, conferir a um governo conservador uma muito razoável dimensão de respeito pelos indivíduos e pelas suas liberdades e direitos fundamentais. Foi o que sucedeu, no nosso tempo, com os governos de Ronald Reagan, Margaret Thatcher e José Maria Aznar. Que não eram, todavia, governos liberais, porque governos liberais, por definição, não existem.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Quem leu o meu alerta? O "Guia Alimentar para a População Brasileira" está ganhando força!

Quem leu o meu alerta? O "Guia Alimentar para a População Brasileira" está ganhando força!

Por Klauber Cristofen Pires

Sempre que tenho me pronunciado sobre as intervenções sobre a vida privada protagonizadas pelo estado, amiúde recebo comentários inconformados - e quantas vezes insultosos - de pessoas que não se dão ao trabalho de separar alhos de bugalhos ou que, sabendo do que falo, fazem-se de sonsas.


Eu detesto cigarro! Todavia, não posso deixar de proteger a liberdade de alguém fumar em propriedade de quem autorize o uso, mesmo que eu me abstenha de frequentar justamente tal ambiente por causa de sua atmosfera plúmbea. A modo contrário, se alguém pegar carona no meu carro e estiver fumando, pedir-lhe-ei gentilmente que apague o seu cigarro. Tenho a mais absoluta convicção de que não seria grosseiro por isto. Isto é justo e é radicalmente diferente de uma lei que proíba todos de fumarem em locais que - olhem aí o flagrante de desapropriação - alegam-se "públicos", mas que na verdade são privados. Consegue o leitor perceber aonde quero chegar ou será que preciso me antecipar à sonsez alheia?

Não sou contra o uso do cinto de segurança. Entretanto, há uma diferença brutal entre eu decidir utilizar o cinto e ser obrigado a mantê-lo sobre mim sob pena de multa e até de perda da licença. Coisas como o cinto de segurança, a deformação progressiva, o freio ABS e o "air-bag" foram inventados pela iniciativa privada, não por estados e burocratas. Os cintos de segurança não têm absolutamente nada a ver com a prevenção de acidentes ou com a segurança no trânsito. A lei que obriga ao uso do cinto ampara-se em uma estatística que manda às favas os casos de pessoas que se salvaram de acidentes justamente por não terem feito uso desse dispositivo. Uma pergunta aos sonsos: uma pessoa em tal caso, isto é, que se salvasse pelo não-uso, deveria ser em seguida morta ou pelo menos multada como castigo por ter sobrevivido?

Ahhh, os sonsos! Sempre procuram nos colocar palavras à boca! Sempre tergiversam, buscando argumentos sobre fatos outros que não os abordados!

Certa vez, em um supermercado, fui abordado por uma jovem que pretendia me colher a opinião para a sua pesquisa, que começou por me perguntar se eu era adepto de uma "alimentação saudável". Perceba, leitor, o uso enxertado da prepotência na forma de uma pergunta que se faz parecer inocente, ainda mais quando operada por uma moça simpática. Ora, eu posso ser um consumidor da carne vermelha, ou um não consumidor dela; posso ser vegetariano ou macrobiótico, ou kosher. Sempre que eu afirmar estas coisas, estou sendo honesto e objetivo. Agora veja, perguntar-me se sou adepto de uma "alimentação saudável": no instante mesmo que alguém pergunta isto, já está de antemão se arrostando ao direito de determinar ao seu intelocutor o que tem definido por "saudável", e aqui digo mais: tal definição, além de subjetiva, é absolutamente precária, justamente por restar sobre a decisão de quem a define. Qem cai nesta armadilha vai brincar de "siga o rei" pro resto da vida!

Se eu sou adepto de uma alimentação saudável? Claro que sim, desde que estipulada em meus próprios termos. Que exista a ciência, que existam os médicos e nutricionistas, nada disto me obsta: posso consultá-los quando eu quiser, e seguir as suas prescrições quando eu quiser. Claro, não tenho a quem recorrer para responsabilizar-me pelo meu estado de saúde, a não ser a mim mesmo! Porém, quer saber? É assim mesmo que eu pretendo levar a minha vida! E reitero: não é porque eu pago à força por um plano de saúde vagabundo e corrupto que meu corpo reste sob a custódia do estado. Ele é minha propriedade!

O estado pode estipular um "Guia Alimentar para a População Brasileira" cientificamente infalível, por mais que eu duvide disso. E oh, como duvido! Sim, para os incrédulos, este documento existe, segundo o disposto na RESOLUÇÃO-RDC No- 24, DE 15 DE JUNHO DE 2010, em seu art. 4º, II e XXII:

II - ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL deve ser entendida, conforme o Guia Alimentar para a População Brasileira, como o padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos de acordo com as fases do curso da vida. (grifos meus)

XXII - GUIAS ALIMENTARES PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA são os documentos oficiais do Ministério da Saúde que contêm diretrizes alimentares para a população brasileira.

Ôpa, espere aí? Eu disse "cientificamente infalível"? Ora, então alguém me explique o que vêm a ser as "necessidades sociais"! Será que deu para notar aí a arapuca?
Eu adoro pão - pão de trigo - mas o governo entende que deve misturar à farinha de trigo um determinado percentual de fécula de mandioca para atender às ...necesidades sociais dos plantadores de mandioca ou da indústria nacional, ou da balança de pagamentos. Que tal? Ou ainda: que dizer de misturar uma determinada quantidade de cevada ao café? Ou milho? Ou beber cerveja sem álcool, que mais parece Karo diluído em água?
Veja, leitor: meu pai odeia de morte comer peixe! Que tal se, em um país extremamente interventivo, como está a caminho o nosso, ele fosse obrigado a ingerir uma determinada quantidade de peixe periodicamente, digamos, para cumprir as metas de ingestão de Ômega 3 estipulada pelo governo? E se ele se negasse a obedecer? Poderemos pensar em consequências tais como restrições ao acesso do sistema público de saúde ou mesmo o assédio moral no trabalho? Só para o amigo leitor não pensar que exagero, nos países escandinavos a coisa rola meio assim, especialmente quanto ao consumo de bebidas alcóolicas; lá, segundo depoimento de amigos, a aquisição de bebidas segue um rito de registro e conforme as quantidades adquiridas ou conforme a frequência, uma notificação do serviço social pderá chegar á sua casa.
Caros leitores, no extremo, o que isto significa? Que vamos comer o que o governo nos ordenar, e tal decisão pode obedecer aos mais variados crítérios políticos, claro, sempre endossados por algum pretexto científico. No Brasil, tais ingerências, a princípio, seguirão os conhecimentos nutricionais, que ao longo do tempo se submeterão a interesses administrativos e enfim, descarrilharão ladeira abaixo sob o peso das contigências de uma economia fechada e disfuncional. Em Cuba, o povo é feito de gambá: praticamente a totalidade das proteínas fornecidas constituem-se de ovos, e isto quando os cidadãos (ou direi "os reclusos") não forem obrigados a assinar as suas libretas sem recebê-los; na Coréia do Norte, as autoridades já chegaram a orientar a população a comer grama!
Para quem duvida que as tais diretrizes contidas no tal Guia Alimentar para a População Brasileira se limitam a um trabalho meramente informativo, tome conhecimento de que recentemente foi realizado o seminário Indicadores e Monitoramento da Realização do Direito Humano à Alimentação Adequada no Brasil, em Brasília (atente para a extravagância orwelliana do nome). Segundo uma das integrantes, a Dra Sandra Chaves, pesquisadora do Departamento de Nutrição da Universidade Federal da Bahia (Ufba), "projetos governamentais que visam à garantia de alimentação são eficazes, no entanto precisam estar aliados a ações educativas" (...) “Ambos contribuem, em alguma medida, na promoção do acesso ao direito à alimentação, mas precisam de ações no campo da educação alimentar e nutricional”.
Concluindo: como eu havia dito em outros artigos anteriores, tais regulações aparecem inocentes, meramente formais, meramente informacionais, mas ficam lá, à espera de fatos novos que lhes promovam a esperada eficácia, quando então todas as saídas estão fechadas para a reação popular. Assim começa com o consumo de cigarros e bebidas, ao que seguem as determinações para a alimentação saudável, para posteriormente serem implementadas as "atitudes saudáveis", tais como participar de exercícios físicos regulares e usar camisinha até que, enfim, passam às "leituras saudáveis", que todos aplaudirão pensando se tratar de censura à pornografia, mas que proibirá o acesso a toda e qualquer leitura que o estado considere inadequada - inclusive os alertas deste articulista. Tudo como previram Mises, Hayek orwell e tantos outros.