Até que enfim vão fazer algo: Federação Israelita do RJ reage a propaganda eleitoral do PSTU
POR LUCIANO AYAN on •
A extrema-esquerda não consegue parar com seu discurso de ódio contra os países civilizados ao mesmo tempo em que endeusam regimes genocidas. É algo que eles já não conseguem mais controlar, mesmo que corram risco de serem processados por diversas violações aos direitos humanos.
O candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro Cyro Garcia, do PSTU, saiu pedindo o fim do estado de Israel no horário eleitoral da última terça-feira, dia 19. Veja o que ele disse:
O estado de Israel tenta calar a dor e a revolta do povo palestino com o assassinato de inocentes. Essa ação é repudiada em todo o mundo quer retirar os palestinos de suas terras e tem o apoio dos Estados Unidos. O PSTU defende a heroica resistência do povo palestino, o direito de permanecer em suas terras, a retirada das tropas, o fim do estado de Israel e a construção de um estado palestino laico e democrático, onde convidam todas as religiões.
O bizarro é pedir um estado palestino laico e democrático. Com o Hamas por lá comandando as ações? Cyro Ferreira não apenas agiu feito um propagador de discurso de ódio, mas também como um fanfarrão sem noção.
Geralmente, as pessoas ofendidas por essa escória tendem a amansar, mas não foi o que ocorreu desta vez: o presidente da Federação Israelita do Estado Rio de Janeiro, Jayme Salim Salomão, garantiu que está sendo feita uma análise do conteúdo do vídeo por advogados, que irão acionar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Disse Jayme Salim:
Não podemos nos abalar com as declarações destas pessoas. Todos nós brasileiros judeus temos que combater esse tipo de declaração. Quando uma pessoa dessa coloca numa televisão e instiga um momento, é ruim para toda a população. Está ativando o antissemitismo, o racismo. Não temos que aceitar isso em um país democrático como o Brasil [...] Isso ultrapassa o limite geográfico que atinge a todos nós. Temos que trabalhar para que isso não seja incorporado no Brasil.
Como sempre ocorre, as declarações do PSOL são indecentes. Veja um exemplo de como esse partido bizarro defende o indefensável:
Esse massacre, diferente do que parte da mídia tenta passar, não é uma guerra entre iguais. O território palestino foi destruído ao longo dos anos. Não há como assistir a crianças, mulheres e trabalhadores inocentes sendo assassinados e não se solidarizar.
Igualdade de condições em guerra é no mínimo piada. Isso vindo de um partido que jamais falou nada da superioridade bélica da Rússia contra os afegãos e da China contra os tibetanos.
Ainda na análise das empulhações do PSTU, eles seguem endossando o fim de Israel:
Temos no interior do PSTU militantes que são judeus, por exemplo. Já fomos em diversos debates convidados por judeus que também corroboram da mesma posição nossa, contra os massacres e em defesa de uma Palestina laica e democrática, onde possam conviver de forma pacífica tanto judeus, como cristãos e muçulmanos. Não somos contra o povo judeu, mas sim contra o estado do Israel. Defendemos uma Palestina livre, laica e democrática onde convivam lado a lado judeus e árabes, sob um estado democrático e laico, que aceite as diferenças. Isso significa destruir o Estado de Israel, ou seja, suas instituições (Exército, Justiça, Parlamento, Leis racistas, entre outras), já que hoje essas instituições atuam como uma verdadeira base militar dos Estados Unidos na região.
Como é que um estado será destruído sem o uso da força? E após o estado destruído, o que será feito com o povo judeu na mão de países comandados por jihadistas que dia desses sequestraram mais de 100 mulheres yazidi (que devem estar sendo estupradas neste momento, para depois serem forçadas a se converterem ao islamismo).
Esses sujeitos do PSTU não estão interessados em países democráticos, mas em implementações totalitárias por todo Oriente Médio. É por isso que odeiam tanto o estado de Israel, sabendo que isso implicará em massacre de judeus.
Já passou da hora de lançarmos uma efetiva rejeição social contra o PSTU, assim como toda a extrema-esquerda. Mas a comunidade judaica tem que ir muito além na hora de tratar um partido que, aí sim, precisa ir para a lata de lixo da história.
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